Débora Santos Veloso1, Fabricia Mendes e Silva Narciso2
DOI: 10.5935/2595-170X.20250012
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sequelas físico-funcionais (retração com limitação e/ou redução de amplitude de movimento) causada por queimadura e os fatores que estão relacionados às mesmas, em homens, mulheres, crianças e adolescentes.
MÉTODO: Estudo observacional de corte transversal e análise quantitativa, realizado no setor de fisioterapia do ambulatório de retorno dos queimados de um hospital de referência em Belo Horizonte-MG.
RESULTADOS: Foram incluídos 96 indivíduos, sendo 34 (35,41%) do sexo feminino e 62 (64,58%) do sexo masculino. Em relação aos agentes causais, a maioria (44, 45,83%) foi por líquidos aquecidos. A prevalência de sequela funcional foi de 22%, cicatriz hipertrófica 58%, queloide 6%, hipercromia 41% e hipocromia com 28%.
CONCLUSÕES: Entendemos que 22% de sequela funcional seja um número pequeno, uma vez que mais de 70% da amostra não apresentou prejuízo em suas funções, desenvolvendo apenas sequela não funcional. Verificou-se que a porcentagem da superfície corporal queimada, tempo de internação, número de cirurgias realizadas e problemas em adesão ao tratamento foram os marcadores importantes relacionados ao surgimento dessas sequelas.
Palavras-chave: Queimaduras. Contraturas. Epidemiologia. Estatísticas de Sequelas e Incapacidade.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of physical-functional sequelae (retraction with limitation and/or reduction of range of motion) caused by burns and the factors that are related to them, in men, women, children and adolescents.
METHODS: Cross-sectional observational study and quantitative analysis, carried out in the physiotherapy sector of the burns return outpatient clinic of a reference hospital in Belo Horizonte-MG.
RESULTS: 96 individuals were included, 34 (35.41%) were female and 62 (64.58%) were male. Regarding the causal agents, most (44, 45.83%) were by heated liquids. The prevalence of functional sequelae was 22%, hypertrophic scarring was 58%, keloid 6%, hyperchromia 41% and hypochromia 28%.
CONCLUSIONS: We understand that 22% of functional sequelae is a small number, since more than 70% of the sample showed no impairment in their functions, developing only non-functional sequelae. It was found that percentage of total body surface area, length of stay, number of surgeries performed and problems in adherence to treatment were the important markers related to the emergence of these sequelae.
Keywords: Burns. Contracture. Epidemiology. Statistics on Sequelae and Disability.
INTRODUÇÃO
A queimadura é uma lesão traumática que acomete o tecido orgânico e pode ser ocasionada por diversos agentes capazes de danificar os tecidos corporais e acarretar a morte celular1.
A queimadura de primeiro grau é aquela causada pelo Sol ou por substâncias aquecidas. O comprometimento é apenas na epiderme, podendo causar calor, dor, vermelhidão e descamação. A queimadura de segundo grau acomete a epiderme e derme. A queimadura de terceiro grau atinge todas as camadas do tecido cutâneo, sendo esta a queimadura de maior gravidade2,3.
Em todo o mundo, aproximadamente 11 milhões de pessoas precisam de atendimento médico, decorrente de queimaduras4. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, são acometidas cerca de 1.000.000 de vítimas por ano, destas 100.000 necessitam de atendimento hospitalar e 2.500 vão a óbito devido à gravidade das lesões.
Segundo Metsavaht5, as queimaduras frequentemente evoluem com distúrbios de pigmentação. A cor da cicatriz formada tem efeito estético e é composta por melanina, pigmentação marrom, e eritema, a vermelhidão. As lesões hipocrômicas são caracterizadas por manchas claras, abaixo do tom normal da pele do paciente. Ao contrário, temos a lesão hipercrômica, na qual a coloração da pele é acima do tom normal do indivíduo.
As cicatrizes hipertróficas geralmente aparecem entre duas e quatro semanas após o trauma. São caracterizadas por elevação da pele, mantendo-se nos limites da lesão, possuem coloração vermelha ou rosa. Essa lesão tende a melhorar com o passar do tempo, regredindo espontaneamente, e após sua excisão possui um pequeno índice de recidivas6.
O queloide é um tipo de cicatriz anormal, composta por fibras de colágeno tipo I e III dispostas de forma irregular. Geralmente, apresentam-se projetados acima do tecido cutâneo com coloração que varia do rosa ao roxo, podendo estar presente a hipercromia. Esse tipo de cicatriz normalmente não melhora com o tempo, tem comportamento imprevisível e possui um alto índice de recidiva após a retirada6.
As contraturas decorrentes das queimaduras podem ser tanto de pele quanto articular. Geralmente, são formadas sobre as articulações, diminuindo a amplitude de movimento (ADM) e propiciando a deformidade. As retrações de pele são complicações frequentes e acometem principalmente as mãos, face, pescoço e axila. Algumas necessitam de intervenção cirúrgica para reconstrução6.
As queimaduras causam lesões que aumentam as taxas de morbimortalidade e diminuem a qualidade de vida7. Diante disso, o objetivo desse estudo é avaliar a prevalência de sequelas físico-funcionais (retração com limitação e/ou redução de ADM) causada por queimadura e os fatores que estão relacionados às mesmas, em homens, mulheres, crianças e adolescentes.
MÉTODO
Trata-se de um estudo observacional de corte transversal e análise quantitativa, realizado no setor de fisioterapia do ambulatório de retorno dos queimados em um hospital de referência em Belo Horizonte-MG.
Foram selecionados todos os prontuários eletrônicos dos pacientes atendidos no ambulatório de retorno de queimados do hospital de referência, que tiveram a data da queimadura no período de maio de 2019 a outubro de 2019. Esse período foi escolhido, pois os indivíduos deveriam ter 18 a 24 meses pós-queimadura.
Os critérios de inclusão foram: indivíduos com idade entre 1 e 59 anos de ambos os sexos. Excluíram-se todos os pacientes que abandonaram o tratamento e todos que tiveram algum tipo de sequela físico-funcional (retração com limitação e/ou redução de amplitude de movimento - ADM) no local da lesão, que não esteja relacionada à queimadura, como: lesão de plexo; sequela neurológica de AVE/TCE prévio ou durante internação; outras alterações musculoesqueléticas como artrite reumatoide, miosite ossificante, anquilose e fratura recente ou antiga.
A coleta de dados foi realizada por meio da planilha no Excel, que contém informações a respeito das seguintes variáveis: sexo, idade, raça, número de doenças associadas, história de doença psiquiátrica, história de uso/abuso de drogas, superfície corporal queimada, etiologia da queimadura, local da queimadura, tipo de intervenção cirúrgica realizada, tempo de internação, presença de hipertrofia cicatricial, presença de queloide, presença de dor, relato de adesão ao tratamento.
Os dados foram analisados no software Rstudio. As variáveis do presente estudo são independentes. Inicialmente, os dados foram analisados de forma descritiva e posteriormente foi realizado o teste de correlação através do método Spearman a um nível de 0,05% de significância. Essa pesquisa obedeceu os princípios éticos com base na Resolução 466/2012 (Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos) do Conselho Nacional de Saúde. Aprovada pelo CEP-FHEMIG, sob n° 5.030.384.
RESULTADOS
No presente estudo foram incluídos 96 indivíduos. A idade média foi de 33,72 anos (± 22,11), sendo 34 (35,41%) do sexo feminino e 62 (64,58%) do sexo masculino. A raça mais prevalente foi a parda - 74 (77,08%), seguida da raça branca, com 15 (15,62%), e preta 7 (7,29%). A Tabela 1 apresenta a frequência absoluta e relativa com as variáveis categóricas e calculadas as médias e desvios padrões das variáveis quantitativas.
Em relação aos agentes causais das queimaduras, a maioria 44 (45,83%) foi por líquidos aquecidos, seguido de inflamável 30 (31,25%), calor 12 (12,50%) e elétrica 10 (10,42%). Na população estudada cerca de 79,17% não apresentaram problemas de adesão ao tratamento proposto e 20,83% apresentaram problemas para aderir ao tratamento.
A superfície corporal queimada (SCQ) média foi de 20,93%. Quanto à profundidade, a maioria (89,93%) apresentou lesões de segundo grau e 51 (53%) apresentaram lesões em terceiro grau. O tempo médio de internação foi de 41,32 dias. A média do número de cirurgias foi de 3,30.
A prevalência de sequela funcional foi de 22%. Após teste de correlação através do método Spearman, a sequela funcional apresentou uma correlação positiva com tempo de internação (p-valor=0,47), número de cirurgias realizadas (p-valor=0,45), superfície corporal queimada (p-valor=0,42) e queimaduras causadas por líquido aquecido (p-valor=0,23). Ou seja, quanto maior for o tempo de internação, número de cirurgias realizadas e área corporal queimada, maiores são as chances do indivíduo desenvolver algum tipo de sequela funcional.
A prevalência de cicatriz hipertrófica foi de 58% e apresentou correlações positivas com as seguintes variáveis: problemas de adesão ao tratamento (p-valor=0,36), queimaduras de 3° grau (p=0,25), cirurgias de desbridamento ou escarotomia (p-valor=0,21). As áreas mais relacionadas com esse tipo de sequela foi o tórax (-valor=0,28), dorso (p-valor=0,26) e membros superiores (MMSS) (p-valor=0,25).
Na população estudada a queloide apresentou prevalência de 6% e relacionou-se positivamente com área acometida em face (p-valor=0,29), agente etiológico foi o calor (p-valor=0,10) e raça preta (p-valor=0,07).
Em relação às discromias, a maior prevalência foi a hipercromia (41%) e está relacionada a indivíduos da raça branca (p-valor=0,18) e causa da queimadura foi a elétrica (p-valor=0,10). A hipocromia apresentou prevalência de 28%, relacionando-se com indivíduos da raça branca (p-valor=0,07) e queimaduras causadas pelo calor (p-valor=0,09) (Figura 1).

DISCUSSÃO
A queimadura pode desencadear sequelas no organismo. Classificamos como funcional as retrações/contraturas com perda de amplitude de movimento, trazendo prejuízos as funções normais e limitando o indivíduo em suas Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD). E sequela não funcional, antes classificada de sequela estética, aquela que não prejudica as funções do indivíduo.
O tempo médio de internação do presente estudo foi de 42,03 dias, sendo o período mínimo de 5 dias e máximo de 111 dias, demonstrando um tempo de internação alto, divergindo do estudo de Araújo et al.8, que apresentou 14 dias. Isso pode ser explicado pelo fato do estudo atual ser realizado em hospital de referência em queimaduras, onde o público se caracteriza por sua alta complexidade. Também houve uma divergência em relação à SCQ, em que Araújo et al.8 demonstraram uma SCQ média de 12,3%, inferior ao presente estudo, que foi de 20,93%, confirmando a maior gravidade do público deste estudo e, consequentemente, maior necessidade de dias na internação.
Evidenciou-se uma correlação significativa entre %SCQ e tempo de internação (p-valor=0,46), corroborando com outros estudos9,10. O número de cirurgias e %SCQ também apresentou uma associação positiva (p-valor=0,44), ou seja, a extensão da área queimada é proporcional ao tempo de internação e necessidade de procedimentos cirúrgicos, aumentando as chances de evoluir para uma sequela funcional (Figura 2).

Essa correlação entre tempo de internação e sequela funcional vem de encontro com a literatura, que relata a necessidade de intervenções cirúrgicas precoces para melhor recuperação do paciente. Além disso, mostra a necessidade de intervenções de fisioterapia e terapia ocupacional o mais intensiva e precoce possível naqueles pacientes que apresentam maior %SCQ e necessitam de maior número de cirurgias. E, por fim, uma otimização do manejo da alta do paciente para minimizar uma internação prolongada.
A queimadura provoca prejuízo no processo de cicatrização, desenvolvendo cicatrizes hipertróficas e queloideanas. Segundo Vana et al.11, a presença de hipertrofia e queloide está associada ao aparecimento de sequela funcional. No presente estudo a falta de adesão ao tratamento foi associada a maior prevalência de cicatrizes hipertróficas, demonstrando a importância da participação ativa do indivíduo para prevenção dessas sequelas.
Vale ressaltar que o tratamento padronizado no ambulatório de retorno deste presente estudo é o fornecimento de malhas compressivas e lâminas de silicone. Sabe-se que se faz necessário o uso diário 23 horas por dia das malhas compressivas, além disso, seu uso deve se estender até a maturação da cicatriz. Estudos mostram que existe dificuldade de adesão a esse tipo de tratamento, porém, existe um pior resultado funcional e estético quando o tratamento não é seguido corretamente ou abandonado.
A maior parte das vítimas desse estudo eram do sexo masculino 64,58% corroborando com os resultados de Dalla-Corte et al.12 e Oliveira et al.13, em que a prevalência de homens foi de 62% e 63,2%, respectivamente. Este fato pode ser justificado pelas mulheres serem mais cautelosas e menos expostas em atividades manuais e laborais que assumam risco de causar queimaduras.
Em relação às áreas corporais acometidas, predominaram os MMSS (67%), seguidos do tórax (52%) e membros inferiores (49%), confirmando dados já descritos na literatura12,14. Entende-se que os MMSS estão relacionados às atividades manuais e reações de proteção contra as queimaduras.
Quanto aos achados relacionados a causa das queimaduras, apontamos os líquidos aquecidos como os mais prevalentes, seguidos dos agentes inflamáveis, dados estes que estão de acordo com outros estudos8,15. Estes resultados demonstram a necessidade de implementação de programas educacionais contínuos que visam a prevenção de ocorrência desses acidentes.
A baixa prevalência, nesse estudo, de indivíduos com distúrbios psiquiátricos (4%) e uso de drogas (1%) possivelmente ocorreu pela necessidade de excluir aqueles pacientes que abandonaram o tratamento ambulatorial. Pois, na prática clínica, percebe-se uma alta prevalência de pacientes que apresentam história pregressa de transtornos psiquiátricos e relato de uso de drogas ilícitas. Porém, esses pacientes podem se tornar mais suscetíveis a abandonar o tratamento se não houver uma rede de apoio familiar e social adequada. Gonçalves et al.15, em uma revisão bibliográfica, mostraram uma correlação entre fatores psicossociais e reabilitação de vítimas de queimaduras.
CONCLUSÕES
Conclui-se que a prevalência de sequela funcional foi de 22% e as sequelas não funcionais foram: queloide (6%), hipocromia (28%), hipercromia (41%), e cicatriz hipertrófica (58%). Verificou-se que a %SCQ, tempo de internação, número de cirurgias realizadas e problemas em adesão ao tratamento foram os marcadores importantes relacionadas ao surgimento dessas sequelas.
Entendemos que 22% de sequela funcional seja um número pequeno, uma vez que mais de 70% da amostra não apresentou prejuízo em suas funções, desenvolvendo apenas sequela não funcional.
Compreende-se que a queimadura é uma lesão traumática que evolui com alterações na textura, cor e elasticidade da pele, frequentemente não retornando ao seu estado original. Porém, o tratamento realizado visa evitar e ou minimizar as sequelas físico-funcionais, permitindo o retorno do indivíduo à convivência familiar e social e o retorno ao trabalho/escola e às atividades de lazer.
REFERÊNCIAS
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Recebido em
15 de Outubro de 2023.
Aceito em
26 de Junho de 2025.
Local de realização do trabalho: Hospital João XXIII, Belo Horizonte, MG, Brasil
Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.