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Artigo Original

Perfil epidemiológico do doador de pele do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo

Epidemiological characteristics of skin donors from São Paulo University Clinical Hospital

André Oliveira Paggiaro1; Beatriz Sanchez Cathalá2; Cesar Isaac3; Viviane Fernandes Carvalho4; Renata Oliveira5; Rolf Gemperli6

RESUMO

OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico dos doadores de pele do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Universidade de Sao Paulo.
MÉTODO: Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa de análise de prontuários de doadores de pele do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas de Sao Paulo, no período entre 2000 a 2015, para identificar as principais características epidemiológicas dos doadores de pele sendo analisadas por método estatístico descritivo. Inicialmente, foram encontrados 183 prontuários, porém 15 foram excluídos devido à falta de informaçoes completas dos doadores. Aprovado pela Comissao de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa do HCFMUSP (Nº CAAE 42751915.5.0000.0068).
RESULTADOS: Entre os doadores pesquisados, houve predomínio do sexo masculino, com média de idade 43,3 anos, sendo a principal causa dos óbitos os acidentes cerebrais vasculares e causas externas. A retirada do tecido ocorre em geral entre 1 e 4 horas (76,1% dos casos) após a parada cardíaca. A maior parte recebeu antibioticoterapia (92,2%) e nao apresenta comorbidades (81,54%).
CONCLUSAO: O doador de pele em geral é do sexo masculino, jovem e previamente hígido, sendo fundamental esta caracterizaçao para o fortalecimento dos mecanismos de busca de doadores e aumento da oferta de tecidos no país.

Palavras-chave: Transplante de Pele. Bancos de Tecidos. Fatores Epidemiológicos. Aloenxertos.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To identify the skin donors epidemiological profile from Clinical Hospital Tissue Bank.
METHODS: This is a retrospective, cross-sectional documentary study with a quantitative approach to analysis medical records of skin donors from Clínicas' Hospital Tissue Bank, between 2000 and 2015, to identify the main epidemiological characteristics of skin donors, being analyzed by descriptive statistical method. Initially, 183 medical records were found, but 15 were excluded due to lack of complete donor information. Approved by the Ethics Committee for Analysis of Research Projects of HCFMUSP (CAAE No. 42751915.5.0000.0068).
RESULTS: Among the donors surveyed, there was a predominance of males, with a mean age of 43.3 years, the main cause of death was cerebrovascular accidents and external causes. Tissue withdrawal usually occurs between 1 and 4 hours (76.1% of cases) after cardiac arrest. The majority received antibiotic therapy (92.2%) and was healthy (81.54%).
CONCLUSION: The skin donor in general is male, young and previously healthy, and this characterization is fundamental for the strengthening of donor search mechanisms and an increase in the supply of tissues in Brazil.

Keywords: Skin Transplantation. Tissue Banks. Epidemiologic Factors. Allografts.

INTRODUÇAO

A ruptura da integridade da pele costuma acarretar perda de líquidos, infecçoes, hipotermia, comprometimento da imunidade, hipovolemia, dor, entre outras complicaçoes1. Quando a extensao corporal queimada é pequena, o tratamento baseia-se no uso exclusivo dos enxertos autógenos de pele. Entretanto, nos pacientes com queimaduras de grande extensao corporal, o cirurgiao deparase com a escassez de área doadora, sendo necessário o transplante de pele alógena com o objetivo de reduzir a morbimortalidade2.

O transplante de pele alógena beneficia o paciente grande queimado atuando como um substituto cutâneo temporário, prevenindo a desidrataçao, reduzindo a chance de infecçao e, simultaneamente, modulando o leito da ferida para estimular o processo fisiológico de cicatrizaçao. Discute-se se esses transplantes poderiam agir como matrizes de regeneraçao dérmica, possibilitando a restauraçao da derme do próprio indivíduo, principalmente quando esses aloenxertos sao previamente processados em glicerol3.

Porém, o transplante nao é isento de riscos, sendo o principal deles agir como veículo transmissor de doenças infectocontagiosas4. Para evitar as contaminaçoes, foram criados os chamados Bancos de Tecidos, que agem desde a captaçao até a distribuiçao do material por meio de normatizaçoes que garantem segurança e qualidade do tecido distribuído5-8.

A garantia da reduçao de riscos de contaminaçao dos tecidos inicia-se na seleçao do doador, sendo realizada uma avaliaçao com rigorosos critérios da história médico-social e descartando aqueles considerados de alto risco para infecçao7.

Embora este rigor seja necessário e fundamental para garantir o transplante de pele com segurança, provoca também uma reduçao do número de doadores disponíveis, prejudicando o estoque de pele nos bancos de tecido brasileiros. Segundo estatísticas da Associaçao Brasileira de Transplantes de Orgaos (ABTO), em 2015 tivemos 1772 doadores de múltiplos órgaos no país e, destes, apenas 90 foram doadores efetivos de pele (0,05%)9.

No último relatório de avaliaçao dos dados de produçao dos Bancos de Tecidos referente a 2015, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os três bancos de pele existentes no país (Porto Alegre, Curitiba e Sao Paulo) conseguiram captar pele de apenas 90 doadores10.

Este número é extremamente baixo para um país com as nossas dimensoes e populaçao. Como comparaçao, podemos citar o exemplo da Austrália, que tem 10% da nossa populaçao e no ano de 2015 captou pele de 165 doadores, ou seja, quase duas vezes mais que o Brasil no mesmo período11. Mesmo com a portaria 2600 limitando o transplante de pele exclusivamente para pacientes queimados com mais de 30% de superfície corpórea acometida, ainda assim a oferta de pele é muito menor que a demanda necessária12.

Diante da escassez de pele alógena no país, torna-se fundamental estimular o incruento da doaçao cutânea no país, criando políticas de busca ativa intra-hospitalar pelas Centrais de Transplante de potenciais indivíduos doadores. Entretanto, para que isto ocorra é fundamental conhecer as características epidemiológicas dos doadores utilizados atualmente pelos bancos de pele nacionais.

Na literatura nacional nao existem publicaçoes que descrevam o perfil do doador de pele brasileiro. Desta maneira, qualquer campanha de estímulo à doaçao e busca ativa de doadores intra-hospitalar torna-se inócua, já que nem sabemos quem sao os potenciais doadores de pele que devem ser acompanhados de perto pelos organismos de procura de órgaos intra-hospitalares.

Desta forma, este trabalho tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico exclusivamente dos doadores de pele no Brasil utilizando dados de um Banco de Pele nacional, independentemente se a pele foi utilizada para uso clínico ou descartada por nao conformidades como contaminaçao do material.


MÉTODO

Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, quantitativo, realizado pela análise de prontuários de doadores de pele do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas de Sao Paulo no período entre 2000 a 2006 e 2012 a 2015. Entre os anos de 2007 e 2011, o Banco de Tecidos permaneceu fechado para readequaçao de sua área física conforme exigências da nova legislaçao vigente.

Aprovado pela Comissao de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa do HCFMUSP (Nº CAAE 42751915.5.0000.0068). O presente estudo foi realizado no Banco de Tecidos do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de Sao Paulo.

Dentre os 183 prontuários arquivados, foram selecionados 168 prontuários que atendiam aos critérios de inclusao pré-definidos. Os 15 exclusos apresentavam falhas de preenchimento como falta de dados de doenças prévias e causa morte do doador. Foram inclusos prontuários do período entre 2000 a 2015 que estivessem com todos as suas folhas preenchidas adequadamente, constando todos os dados sociodemográficos e de histórico de saúde para responder o instrumento de pesquisa. Prontuários preenchidos incompletamente ou com folhas faltando foram descartados.

Para a coleta dos dados, foi utilizado um instrumento que compreendia os seguintes itens de pesquisa a respeito do doador: sexo, idade, etnia, causa da morte, comorbidades, tempo entre a parada cardíaca/captaçao e tempo de uso antibioticoterapia prévia.

Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva simples, utilizando-se o programa Microsoft Excel 2013 e os resultados foram apresentados em números absolutos porcentagens e médias.


RESULTADOS

Foram selecionados 168 prontuários para composiçao da amostra final do estudo, 101 indivíduos do sexo masculino e 67 do sexo feminino (Gráfico 1). Em relaçao à idade, a maior parte dos doadores estava na faixa entre 30 a 60 anos de idade, sendo que 58 (34,5%) tinham entre 40 a 50 anos de idade. A idade média do doador de pele foi de 43,3 anos, sendo o mais jovem com 16 anos e o mais idoso com 65 anos (Gráfico 2).


Gráfico 1 - Distribuiçao entre sexo de 168 doadores pesquisados.


Gráfico 2 - Faixa etária de doadores de pele em números absolutos estratificados de 10 em 10 anos.



As principais causas de morte encefálica dos doadores eram aquelas relacionadas com alteraçoes do sistema nervoso central como acidente vascular cerebral (AVCH - hemorrágico e AVCI - isquêmico) e traumatismo cranioencefálico (TCE) (41 doadores) (Gráfico 3). Nas mortes causadas por AVC houve predomínio do sexo feminino (54 doadoras) em relaçao ao masculino (36 doadores), enquanto nas causas externas (TCE e ferimentos por arma de fogo-FAF) ocorreu um predomínio de homens (48 doadores) em relaçao as mulheres (quatro doadoras).


Gráfico 3 - Principais causas de morte dos doadores de pele.



A maior parte dos doadores eram saudáveis (137) e a comorbidade mais encontrada foi a hipertensao arterial sistêmica (HAS) (19) (Gráfico 4).


Gráfico 4 - Doenças encontradas nos doadores de pele.



Em relaçao à média de tempo entre a parada cardíaca e a captaçao da pele, foi possível observar que a maior parte (76,10%) das captaçoes ocorre entre 1 e 4 horas (135 doadores), 13% entre 5 e 11 horas (22 doadores) e apenas 7% das coletas ocorreram com mais de 12 horas (11 doadores). Em relaçao ao uso de antibiótico, apenas 13 (7,7%) nao recebiam antibioticoterapia, 107 (63,6%) receberam entre 1 a 5 dias, 31 (18,4%) entre 6 a 10 dias e 17 (10,1%) por mais de 10 dias. A média de tempo de uso de antibiótico foi de 2,8 dias.


DISCUSSAO

Neste trabalho identificamos que o doador de pele do Banco de Tecidos do ICHC é predominantemente do sexo masculino, com idade entre de 41 a 50 anos, sendo a principal causa dos óbitos as doenças cerebrovasculares e causas externas, recebendo antibioticoterapia prévia entre 1 a 5 dias e o tempo de retirada costuma ocorrer nas primeiras 4 horas após a parada cardíaca.

Embora o Brasil seja o segundo maior transplantador de fígado e rim do mundo em números absolutos, quando consideramos os números relativos em relaçao ao total de sua populaçao, ocupamos uma faixa intermediária de efetivaçao de doaçao9. A desinformaçao tanto no ambiente médico como da populaçao em geral, as dificuldades de deslocamento em razao das grandes dimensoes do país e a baixa qualidade dos órgaos e tecidos por falta de suporte de vida adequado aos doadores sao alguns dos fatores que explicam a baixa oferta de órgaos e tecidos no país9.

Em relaçao à doaçao de pele, os números sao ainda mais alarmantes. Em 2015, tivemos apenas 90 doadores efetivos de pele9. Os Bancos de Pele sofrem com o número escasso de doadores, mesmo tendo condiçoes estruturais de processar um número muito maior de tecidos e incrementar seus estoques. Desta maneira, a caracterizaçao do doador de pele no Brasil é fundamental para que os órgaos de procura de Orgaos e Tecidos consigam desenvolver estratégias de busca ativa de doadores que serao realmente efetivados para captaçao.

A identificaçao das características sociodemográficas e clínicas dos possíveis doadores de pele permitiria que as unidades de procura de órgao intensificassem o processo de busca, identificando previamente o doador e realizando uma abordagem familiar mais efetiva.

Uma grande causa da negaçao da doaçao deve-se ao medo da família quanto a possíveis sequelas do ente familiar, entretanto, esta crença poderia ser desmistificada, já que a pele é retirada de áreas nao aparentes (pernas e dorso). Outro fator importante a ser considerado é que a identificaçao do melhor doador serviria para reduzir o gasto de tempo com doadores inadequados, otimizando os resultados.

Com o objetivo de identificar o perfil epidemiológico dos doadores de pele do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas de Sao Paulo, foram selecionados 168 prontuários de doadores de pele. O número baixo deve-se ao fato de o Banco ter permanecido fechado no período entre 2007 a 2012 em virtude de uma reforma para readequaçao às novas leis de regulamentaçao do espaço físico para Banco de Tecidos.

O predomínio de homens com faixa etária entre 30 e 60 anos de idade pode estar diretamente relacionado ao grande número de doadores vítimas de mortes de causa violenta. Em 2010, no estado de Sao Paulo, morreram quatro vezes mais pessoas do sexo masculino que feminino por causas externas, principalmente homicídios e acidentes de trânsito, com predomínio na faixa etária entre 20 e 50 anos de idade13.

Em relaçao às causas de morte, nota-se um claro predomínio das causas neurológicas tanto por causas externas como isquêmico/ hemorrágicos. Este padrao é típico dos doadores de órgaos em que ocorre morte encefálica, sendo possível manter a perfusao dos demais tecidos devido à manutençao de funcionamento do sistema cardiovascular. Entretanto, os tecidos, entre eles a pele, podem ser retirados mesmo após algumas horas do tempo de parada cardíaca (6/8 horas em temperatura ambiente e até 12 horas quando refrigerados)14. Mas este tipo de captaçao nao ocorre no país porque a retirada de tecidos está atrelada aos órgaos, ou seja, nao se faz busca ativa de doadores com coraçao parado que poderiam doar exclusivamente tecidos. Gaucher et al.15 avaliaram as causas de morte em 336 doadores e também identificaram predomínio entre as causas de morte dos acidentes vasculares cerebrais e traumas (73%). Porém, referem também as causas cardiológicas (21%) como motivo da morte. Em nossos resultados praticamente nao encontramos esta causa. Uma possível explicaçao deve-se ao fato de nao realizarmos a captaçao em doadores de coraçao parado.

Vale salientar que a maior parte da amostra é composta de indivíduos previamente saudáveis e a comorbidade mais comum é a hipertensao arterial sistêmica. O tempo de retirada da maior parte da amostra ocorreu até 4 horas, resultado semelhante ao relatado por Pianigiani et al.16. Isto evidencia que o sistema de informaçao entre central de transplantes e equipes de captaçao ocorre de forma bastante adequada na maior parte das situaçoes.

Os critérios de seleçao para doadores de pele excluem os pacientes que tiveram sinais de infecçao, entretanto, praticamente toda a amostra (93%) recebeu algum antibiótico prévio à retirada dos tecidos. Este fato reflete um mal crônico do país, que vem sendo constantemente combatido, que é o uso abusivo de antibióticos de forma profilática, mesmo sem nenhum sinal de indicaçao de infecçao17.

A maior dificuldade para a disseminaçao do uso de aloenxertos cutâneos no Brasil reside na escassez de doadores, por isso, é fundamental conhecer o perfil destes indivíduos para que o sistema de transplantes e os bancos de tecidos possa desenvolver estratégias de busca efetivas para estimular o incremento da doaçao de pele.


CONCLUSAO

O perfil padrao do doador de tecido cutâneo no Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas de Sao Paulo é do sexo masculino, com idade entre de 41 a 50 anos, sendo a principal causa dos óbitos os acidentes cerebrais vasculares e causas externas, recebendo antibioticoterapia prévia entre 1 a 5 dias e a captaçao costuma ser realizada nas primeiras 4 horas após a parada cardíaca. A descoberta deste perfil pode facilitar o trabalho das equipes de procura de órgaos, acarretando um aumento do número de doadores de pele no Brasil.


REFERENCIAS

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Recebido em 6 de Fevereiro de 2017.
Aceito em 12 de Junho de 2017.

Local de realização do trabalho: Banco de Tecidos do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.


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