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Artigo Original

Características epidemiológicas das crianças vítimas de queimaduras atendidas no Hospital de Urgências de Sergipe

Profil of children of burn injuries in children admitten to the Emergency Hospital of Sergipe

Rebeca Lorena Melo Silva1; Rafael Adailton dos Santos Junior1; Gabriela Lins Lima1; Bruno Barreto Cintra2; Kênya de Souza Borges3

RESUMO

OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes infantis tratados pela equipe multiprofissional da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE).
MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando dados do sistema de registro de Cirurgia Plástica da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), referente às crianças vítimas de queimaduras admitidas no serviço de Cirurgia Plástica da referida unidade, no período de janeiro de 2011 a junho de 2016, que totalizou 553 pacientes.
RESULTADOS: Foram incluídos os registros de 487 pacientes, com 84,39% deles pertencentes à primeira infância; predominância de 60,99% do sexo masculino; 85,80% dos pacientes foram acometidos por queimaduras de 2º grau; o principal agente causador foi a escaldadura, com 73,31%; foram classificados como médios queimados 74,17% dos pacientes e o índice de óbito nesse grupo foi de 0,61%.
CONCLUSOES: O perfil da criança queimada no HUSE está representado principalmente pelo sexo masculino, com faixa etária na primeira infância, médio queimado com presença de lesoes de 2º grau predominantes, sendo a escaldadura o principal agente causador. Os dados estatísticos avaliados formam uma ferramenta imprescindível para o preparo de uma equipe multidisciplinar que entende a realidade na qual trabalha e para a elaboraçao de propostas de intervençao.

Palavras-chave: Queimaduras. Criança. Epidemiologia. Unidades de Queimados.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the epidemiological profile of children patients kept under the care of the multidisciplinary team of Burn Care Unit of the Emergency Hospital of Sergipe (HUSE).
METHOD: It is a retrospective, descriptive and cross-sectional study with quantitative approach. The data were provided by Plastic Surgery registration system of Burn Care Unit of the Emergency Hospital of Sergipe (HUSE), regarding to children burn victims admitted to the service from January 2011 to June 2016 with the total of 553 patients.
RESULTS: The records of 487 patients were included, with 84.39% of them belonging to early childhood; prevalence of 60.99% male; 85.80% of the patients were affected by 2nd degree burns; the scald represented 73.31% of the causes; 74.17% were classified as medium burned and death rate in this group was 0.61%.
CONCLUSIONS: Children profile burned in HUSE is mainly represented by the male sex, with age in early childhood, medium burned with the presence of 2nd degree predominant lesions, with scald being the main causative agent. The collected statistics data is an essential tool for the preparation of a multidisciplinary professional team that understands the reality in which it works and for the elaboration of proposals of intervation.

Keywords: Burns. Child. Epidemiology. Burn Units.

INTRODUÇAO

As queimaduras sao lesoes decorrentes de agentes (tais como exposiçao a chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substâncias químicas, radiaçao, atrito ou fricçao) capazes de danificar os tecidos corporais e acarretar a morte celular1.

As queimaduras podem ser classificadas quanto à profundidade, sendo divididas em primeiro, segundo e terceiro grau. A queimadura de primeiro grau afeta somente a epiderme, nao ocorre formaçao de bolhas e é caracterizada por eritema, dor e edema. A queimadura de segundo grau afeta a epiderme e parte da derme e ocorre formaçao de bolhas ou flictenas. Por fim, a queimadura de terceiro grau que afeta a epiderme, derme e outras estruturas profundas como músculos e tendoes, e possui a característica de ser indolor1,2.

As crianças apresentam maior predisposiçao para acidentes. Nesse período de desenvolvimento, a criança é curiosa, inquieta, inexperiente, exploradora, ativa e, na maioria das vezes, incapaz de identificar e avaliar o perigo. Estes fatores, associados ao descuido dos familiares, facilitam os acidentes3.

A maioria das queimaduras em crianças que acontecem em ambientes domésticos sao provocadas por líquidos superaquecidos e o principal agente causador é a água quente4,5. Segundo o Ministério da Saúde, os números de atendimentos por queimaduras em Aracaju, SE, levando em conta a faixa etária, demonstraram maior prevalência entre os indivíduos na faixa etária de zero a 9 anos6.

Em relaçao à superfície corporal queimada, a criança apresenta uma peculiaridade, pois possui uma área corporal maior em relaçao ao peso do que os adultos, o que a torna mais suscetível à perda de líquido e hipotermia. Por esse motivo, necessita de um primeiro atendimento rápido e eficiente, e de profissionais capacitados para atender a essa faixa etária7.

Sao variados os dados que podem ser obtidos para analisar estatística e epidemiologicamente as queimaduras em crianças. No entanto, essas informaçoes precisam ser colhidas e analisadas para que projetos de intervençao sejam criados. Apesar da diversidade de elementos que podem ser avaliados, no Brasil nao contamos com dados a nível nacional a respeito do tema. Além disso, podemos observar grandes diferenças entre os estados do país, o que mostra a necessidade de distintos projetos de açao que atendam a necessidade de cada local.

Em Sergipe, os dados sobre acidentes com queimaduras estao centralizados na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), visto que este é o único serviço credenciado, que, portanto, conta com estrutura física e profissional para o atendimento a esta populaçao.

Pelo exposto, o presente estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos pacientes infantis tratados pela equipe multiprofissional da UTQ do HUSE.


MÉTODO

Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo transversal retrospectivo e descritivo, elaborado a partir dos dados do sistema de registro de Cirurgia Plástica da UTQ do HUSE, em Aracaju, SE, referente às crianças vítimas de queimaduras admitidas no serviço de Cirurgia Plástica da referida unidade no período de janeiro de 2011 a junho de 2016, que totalizou 553 pacientes.

Foram coletados os seguintes dados do sistema de registros: faixa etária (nessa avaliaçao crianças de 0 a 6 anos foram enquadradas na primeira infância, e aquelas dos 7 aos 12 anos na segunda), sexo, agente causador, grau da queimadura, classificaçao segundo a superfície corporal queimada (SCQ) e número de óbitos.

Os registros de pacientes incluídos nesse estudo foram aqueles que estiveram internados na referida unidade no período de janeiro de 2011 a junho de 2016 e pertencentes à faixa etária de 0 a 12 anos. Foram excluídos do trabalho os registros dos pacientes internados para correçao de sequelas e aqueles cujos dados eram incompletos.

A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Sergipe e autorizada sob registro nº 21829813000005546 e pelo Núcleo de Educaçao Permanente (NEP) no HUSE, bem como seguindo as normas da Resoluçao nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva, utilizando-se o programa Microsoft Excel 2013 e os resultados foram apresentados em números absolutos e porcentagens.


RESULTADOS

Foram analisados os registros de 1097 pacientes, dos quais 553 eram de pacientes pediátricos queimados, sendo 487 incluídos no trabalho. Foram excluídos 66 registros dos pacientes em decorrência de insuficiência de dados analisados no trabalho ou os registros de pacientes internados para correçao de sequelas.

Houve um predomínio de lesoes de segundo grau, que corresponderam a 85,80% de toda amostra, seguido por pacientes que apresentavam concomitantemente queimaduras de primeiro e segundo graus (5,13%), e daqueles com queimaduras de segundo e terceiro graus (4,34%) (Figura 1).


Figura 1 - Distribuiçao do número de queimaduras em relaçao ao grau. Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgências de Sergipe, janeiro de 2011 a junho de 2016.



Com relaçao ao sexo, o masculino foi o mais atingido (60,99%), em relaçao ao feminino (39,01%) (Figura 2). Quanto à faixa etária, evidenciou-se maior ocorrência de queimaduras na primeira infância (84,39%) em relaçao à segunda (15,61%) (Figura 3).


Figura 2 - Distribuiçao do número de queimaduras em relaçao ao sexo. Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgências de Sergipe, janeiro de 2011 a junho de 2016.


Figura 3 - Distribuiçao de queimaduras em relaçao à faixa etária. Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgências de Sergipe, janeiro de 2011 a junho de 2016.



Na avaliaçao quanto ao agente causador a escaldadura foi o mais prevalente, representando 73,31%, seguida por chama direta (13,35%) e superfície superaquecida (6,37%) (Tabela 1).




No que se refere à classificaçao segunda a SCQ, 74,17% foram classificados como médios queimados, 16,53% pequenos queimados e 9,30% grandes queimados (Figura 4).


Figura 4 - Distribuiçao de queimaduras em relaçao à superfície corporal queimada. Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgências de Sergipe, janeiro de 2011 a junho de 2016.



O ano com maior prevalência de queimaduras em crianças foi o de 2011, com 118 pacientes, e 2013 o ano de menor taxa, com 48 crianças internadas no serviço e incluídas no trabalho.

Na análise relacionada aos óbitos nesse grupo, eles ocorreram em 0,61% nos registros dos pacientes pediátricos, o que representa um número absoluto de três crianças. Os óbitos somente ocorreram em pacientes com queimaduras de 2º grau, que foram classificados como grandes queimados. Em relaçao à faixa etária, dois pacientes foram classificados na primeira infância e um na segunda infância, sendo dois do sexo masculino e um do feminino.


DISCUSSAO

É relevante o conhecimento da prevalência e os principais agentes causadores de queimaduras em crianças, pois dados estatísticos desse trauma fornecem subsídios para instituiçao de programas de prevençao e definem um paralelo entre as experiências de centros nacionais e internacionais. Em relaçao às limitaçoes do presente estudo, o principal entrave encontrado foram alguns registros de pacientes com dados insuficientes, porém a exclusao desses registros nao acarretou em uma diminuiçao significativa da amostra do estudo, já que o período avaliado foi de janeiro de 2011 a junho de 2016.

No levantamento do presente estudo foi observada a predominância do sexo masculino (60,99%) em comparaçao ao feminino (39,01%), prevalência observada e confirmada por outros trabalhos8. Este fato pode estar relacionado às diferenças de comportamento entre as crianças do sexo masculino e feminino, sendo que, geralmente, os meninos possuem uma liberdade maior e costumam realizar algumas atividades e brincadeiras de maior risco. As meninas se ocupam por atividades mais brandas e com uma supervisao mais rigorosa dos seus responsáveis, permanecendo um tempo menor expostas aos fatores de risco8,9.

Foi observada a predominância de queimadura de segundo grau com 85,80%, o que também foi verificado em outros serviços9. A segunda maior predominância foi de queimaduras de primeiro e segundo grau concomitantes (5,13%) seguida por queimaduras de segundo e terceiro graus (4,34%). Diferente do observado no nosso serviço, a literatura utilizada demonstra que as queimaduras de maior predominância após as de segundo grau foram as de terceiro grau seguida pela de primeiro grau9,10.

Na avaliaçao quanto à faixa etária foi observada uma maior prevalência da primeira infância (84,39%) em relaçao à segunda (15,60%), o que corrobora com a literatura11.

A escaldadura foi identificada como o principal agente causador, representando 73,31% das queimaduras infantis, o segundo maior agente foi a chama direta (13,35%) seguido por superfície superaquecida (6,37%), resultados condizentes com os encontrados na literatura12-15.

Baseado na extensao da SQC, o Ministério da Saúde brasileiro, por meio da portaria 1273, classificou as lesoes da seguinte forma: pequeno queimado, médio queimado e grande queimado16. No nosso serviço 74,17% foram médios queimados, 16,53% pequenos queimados e 9,30% grandes queimados.

No ano de 2011 foi observado o maior número de casos de queimaduras em crianças (n=118) em contraste com 2013 (n=48), ano de menor número, o que pode ser reflexo de uma diminuiçao nas estratégias de prevençao dos acidentes no ano citado ou corresponde a uma melhora dessas medidas, tendo em vista a diminuiçao de casos nos anos subsequentes. Vale ressaltar que em 2013 ocorreu uma diminuiçao comparada aos outros anos devido aos critérios utilizados no presente trabalho, o que levou ao aumento da exclusao dos registros de pacientes nesse ano por insuficiência de dados.

Na avaliaçao do óbito podemos perceber um sucesso das medidas adotadas na referida unidade, pois de 487 pacientes incluídos no trabalho o número de óbitos foi de três, o que representa uma taxa de sobrevivência de 99,39%. A taxa de óbito (0,61%) foi inferior à algumas pesquisas encontradas na literatura, como em Londrina, PR, (4%), interior do estado de Sao Paulo (1,6%) e muito inferior a um estudo argentino (15%)3,17,18. A comparaçao com esses estudos corrobora o sucesso das medidas adotadas na unidade, pois somente foi possível atingir esse resultado com a participaçao de toda equipe multidisciplinar.


CONCLUSAO

Os dados analisados das crianças vítimas de queimaduras admitidas na UTQ do HUSE no período pesquisado mostraram alta prevalência de queimaduras de segundo grau em crianças na primeira infância, que têm como característica ser do sexo masculino, com queimaduras provocadas por escaldaduras e classificados como médios queimados.

Este estudo evidencia a necessidade do conhecimento dos dados estatísticos sobre queimaduras como ferramentas imprescindíveis para a populaçao que utilizará o serviço, possibilitando o desenvolvimento de estratégias para a prevençao deste grande mal e reduçao progressiva de sua prevalência.

Considera-se que a melhor forma de diminuir o número de queimaduras em crianças é por meio de programas de prevençao. O enfoque desses programas deve ser em escolas com as crianças e em grupos comunitários para que os pais, coautores principais desses acidentes, possam adotar estratégias para diminuir o número desses eventos.


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Recebido em 21 de Dezembro de 2016.
Aceito em 11 de Janeiro de 2017.

Local de realização do trabalho: Hospital de Urgência de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil.

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver


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