1364
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Estudo epidemiológico das crianças queimadas de 0-15 anos atendidas no Hospital Geral do Andaraí, durante o período de 1997 a 2007

Epidemiological profile of the burned children of 0-15 years old treated at Hospital Geral do Andaraí, from 1997 to 2007

Tiago Haddad Simões Machado1; Joana de Araujo Lobo2; Priscila Castricini Mendonça Pimentel1; Maria Cristina do Valle Freitas Serra3

RESUMO

Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico das crianças queimadas e colaborar com informaçoes para elaboraçao de campanhas de prevençao e programas educativos. Método: Estudo retrospectivo, que analisa crianças atendidas com queimaduras no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital do Andaraí, no período de 1997 a 2007, com informaçoes colhidas no banco de dados do hospital, onde foi possível comparar os pacientes internados aos atendidos na emergência, o agente causal e a mortalidade dos pacientes internados, de acordo com uma faixa etária (0- 4; 5-9; 10-15 anos). Para análise das informaçoes foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007. Resultados: A maioria dos atendimentos (50,35%) ocorreu entre 10-15 anos de idade; a maior taxa de internaçao no setor foi entre 0-4 anos (53,85%). O líquido aquecido foi o mais frequente agente responsável pelas queimaduras nas três faixas etárias estudadas (49,54%). A taxa de mortalidade entre os pacientes internados foi de 5,83%. Conclusao: Os resultados demonstram a necessidade de desenvolver açoes de sensibilizaçao e orientaçao aos pais, assim como à populaçao em geral, por meio de programas educativos e campanhas de prevençao.

Palavras-chave: Queimaduras/epidemiologia. Queimaduras/prevenção & controle. Criança. Mortalidade.

ABSTRACT

Objective: To analyze the epidemiological profile of the burned children and contribute information in order to set up campaigns and educational programs. Method: Retrospective study of the children treated because of burn in the Centro de Terapia de Queimados do Hospital Geral do Andaraí (Center of Treatment of Burn of General Hospital of Andaraí), from 1997 to 2007, with information gathered in the database of the hospital, where it was possible to compare the admitted patients with the ones treated in the emergency room, the causing agent and the mortality of the admitted patients according to their age group (0-4; 5-9; 10-15). The Microsoft Office Excel 2007 software was used to analyze the information. Results: Most of the treatments (50.35%) took place between the ages of 0-4 (53.85%). Hot liquid was the most frequent cause of the burns among the three age groups studied (49.54%). The mortality rate was 5.83% among the admitted patients. Conclusion: The results show the necessity of developing actions to catch the attention of and advise the parents, as well as the whole population, through educational programs and prevention campaigns.

Keywords: Burns/epidemiology. Burns/prevention & control. Child. Mortality.

As queimaduras constituem um importante problema de saúde pública, representando a segunda causa de morte na infância nao só nos Estados Unidos como também no Brasil1, porém existem poucos dados e informaçoes disponíveis para orientar programas de prevençao. Porém, é de grande importância entender a magnitude do problema e identificar as faixas etárias mais atingidas e as circunstâncias nas quais as queimaduras ocorrem, de forma que seja possível implantar programas de prevençao1.

Em diversos estudos, a queimadura é apontada como a causa acidental mais comum entre as crianças2,3, além de constituírem uma importante causa de atendimento e internaçao no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) dos hospitais4 e de requererem um custo alto para o seu tratamento1.

Estudos epidemiológicos relatam que, quando as crianças começam a andar, formam um grupo de risco bastante suscetível a acidentes. De acordo com o French National Health Statistics e Research Institute, a morte das vítimas de queimadura é alta e vem aumentando quanto menor a idade do paciente5.

Os registros de acidentes domésticos provocados por queimaduras apontam serem as crianças as vítimas mais afetadas, em virtude do seu comportamento e ausência de noçao do perigo, e, desta forma, apresentam maior risco de se queimarem6.

A maioria das queimaduras em crianças que acontecem em ambientes domésticos é provocada por líquidos superaquecidos7. Estudos demonstraram que a prevalência do trauma térmico foi maior em torno de 1 a 2 anos e que o principal agente causador é a água quente, com cerca de 37,1% de casos entre a faixa etária de 0 a 5 anos8.

Poucas sao as doenças que trazem sequelas tao importantes como a queimadura. Mesmo com a sobrevivência física, as cicatrizes e as contraturas culminam, com frequência, na distorçao da imagem que será levada para sempre9 . Por isto, é de fundamental importância a prevençao, encarando a queimadura como um acidente grave que pode ser evitado por meio da aplicaçao de princípios epidemiológicos, realizaçao de campanhas de conscientizaçao e programas educativos.

O objetivo é analisar as características epidemiológicas das crianças queimadas de 0-15 anos de idade atendidas no CTQ do Hospital Geral do Andaraí, em um período de 10 anos, e acrescentar à literatura informaçoes sobre o perfil epidemiológico e contribuir para o desenvolvimento de programas de prevençao.


MÉTODO

Foram analisados, retrospectivamente, 2961 boletins de atendimento emergencial, assim como prontuários de internaçao, de crianças queimadas, na faixa etária de 0-15 anos de idade, no período de 1de janeiro de 1997 a 31 de dezembro 2007, atendidas no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital do Andaraí - RJ. Optou-se por separar os pacientes por faixa etária para obter melhor entendimento do estudo. Dessa forma, foram estabelecidas três faixas etárias: 0-4; 5-9; 10-15 anos. Foi possível, entao, analisar os pacientes internados e os atendidos na emergência; os principais agentes causadores de internaçao, bem como os principais causadores de óbitos por cada faixa etária; os agentes causais responsáveis pelos acidentes e a taxa de mortalidade entre os pacientes internados. Os resultados foram expressos sob a forma de tabelas e gráficos.


RESULTADOS

Foram estudados 2961 casos de queimaduras em crianças menores de 15 anos nos últimos 10 anos. Deste total, 429 necessitaram de internaçao, correspondendo a 14,49% desses atendimentos. A maioria (50,35%) dos atendimentos ocorreu entre 10-15 anos de idade, seguida pela faixa etária de 0-4 anos (33,94%). O número de vítimas atendidas na emergência do hospital significou 85,51% do total de atendimentos, sendo a faixa etária de 10-15 anos a mais prevalente (54,86%). Foram atendidas 369 (14,57%) crianças na emergência pertencentes à faixa etária de 5-9 anos, representando a menor taxa de atendimento quando comparada às outras faixas etárias.

Dentre o total de 429 pacientes que foram internados na unidade, 231 (53,85%) pertenciam à faixa etária de 0-4 anos, tendo a idade de um ano como a mais prevalente, com 107 (46,32%) casos. A faixa etária de 5-9 anos obteve a menor taxa de internaçao, com 96 (22,38%) pacientes (Tabela 1).




O líquido aquecido e a chama foram os dois principais agentes responsáveis por internaçao no presente estudo, representando 52,91% e 36,60% dos casos, respectivamente, nas três faixas etárias estudadas (Tabela 2). De 0-4 anos, o líquido foi o maior agente responsável por internaçao (77,06%); já nas faixas etárias subsequentes, a chama foi a principal causa: 61,46% e 53,92% dos casos nas faixas de 5-9 e 10-15 anos, respectivamente (Figura 1). O agente químico foi responsável por apenas uma internaçao em todo o estudo, acometendo uma criança de cinco anos de idade, representando, assim, 1,04% da taxa de internaçao neste intervalo de idade. Os sete acidentes com folha de figo (100%) em que houve necessidade de internaçao ocorreram na faixa etária de 10-15 anos. A queimadura elétrica representou 5,83% das causas de internaçao, sendo o intervalo de 10-15 anos o mais acometido (72%). Porém, quando comparamos com o total de casos por este agente, concluímos que dos 70 (100%) casos existentes, 25 (35,71%) deles necessitaram de internaçao.




Figura 1 - Principais agentes causadores de internaçao por idade.



Quando analisamos os agentes causais somando os dois setores de atendimento, emergência e internados, concluímos que o líquido superaquecido é o maior agente responsável por queimadura nas três faixas etárias estudadas, com 49,54% (1467 casos no total de 2961 atendimentos). Na faixa de 0-4 anos, esse agente correspondeu a 63,58% (639 casos) dos atendimentos em um total de 1005 atendimentos. Nao houve diferenças porcentuais significativas entre os casos de queimadura por superfície aquecida entre as faixas etárias de 5-9 (13,12%) e 10-15 (13,68%) anos; o maior índice porcentual deste agente foi na faixa de 0-4 anos (19,60%). A queimadura por folha de figo predomina na faixa etária de 10-15 anos (14,28%), nao tendo registro na faixa de 0-4 anos e contendo apenas 1 caso na faixa de 5-9 anos, cuja paciente foi atendida na emergência e liberada logo após para acompanhamento ambulatorial no próprio hospital (Tabela 3).




Os óbitos representaram 5,83% dos pacientes internados. A faixa etária de 0-4 anos apresentou o maior número de óbitos: 11 casos de um total de 25 mortes registradas entre os pacientes internados (429 internados), em 10 anos, no CTQ do Hospital do Andaraí-RJ, correspondendo a 44% dos óbitos (Figura 2). A chama é o agente causal de maior relaçao com os óbitos nas três faixas etárias estudadas, representando 68% das mortes. A eletricidade, o gás e o líquido superaquecido também foram responsáveis por mortes, porém aparecendo em menor número: eletricidade - 2 (33,33%) casos no intervalo de 10-15 anos; gás - 1 (12,50%) caso de 5-9 anos; líquido superaquecido - 5 casos: 3 (27,27%) casos no intervalo de 0-4 e 2 (25%) pacientes no intervalo de 5-9 anos. A taxa de mortalidade entre os pacientes internados foi 5,83% (Tabela 4).


Figura 2 - Principais agentes causadores de óbitos.




DISCUSSAO

As queimaduras continuam sendo o pior acidente que pode acontecer subitamente a uma pessoa sadia, marcando-a para o resto da vida. Elas sao responsáveis por significante morbidade e elevada mortalidade no mundo todo, apesar dos avanços no seu tratamento. As crianças lideram a maioria dos estudos epidemiológicos da literatura mundial.

Durante a infância, as crianças estao iniciando os primeiros passos, e a circulaçao no interior dos domicílios se torna mais frequente e permeada de riscos. Isso é perfeitamente explicado pelas próprias características da criança: curiosa, inquieta, exploradora, inexperiente, muita ativa e desconhecedora do perigo. Elas apresentam algumas peculiaridades na sua fisiologia que podem representar desvantagens significativas, quando sofrem uma queimadura. A mais importante delas é a maior superfície corporal das crianças em relaçao ao peso, isso significa maior perda de água corporal, quando comparadas aos adultos, necessitando, assim, de mais líquidos.

No nosso estudo, do total dos 2961 pacientes atendidos, 429 necessitaram de internaçao hospitalar no centro especializado do hospital, compreendendo 14,49% dos atendimentos. Esses resultados sao semelhantes aos encontrados em outros estudos no nosso país3,10, porém, em países desenvolvidos esses índices variam de 6-8%11. Deste total, 231 (53,85%) pertenciam à faixa etária de 0-4 anos e a idade de um ano foi a mais prevalente, com 107 (46,32%) casos.

A maioria dos atendimentos (50,35%) ocorreu entre 10-15 anos de idade. Essa faixa etária foi responsável por 1491 acidentes, sendo a idade de 14 anos a mais prevalente e o líquido aquecido representando 41,45% das causas (618 vítimas dos 1491 atendidos). Dentre os agentes de maior relaçao com internaçao, os líquidos aquecidos e a chama sao os de maior prevalência. O primeiro é o maior responsável por internaçao na faixa etária de 0-4 anos, e o segundo nas faixas de 5-9 e 10-15 anos. De um total de 231 internados no intervalo de 0-4 anos, 178 (77,06%) acidentes foram causados por líquido aquecido; destes, 95 tinham apenas um ano de idade (Figura 3). A incidência maior de queimaduras nesta idade possivelmente está associada às características do desenvolvimento nesta fase de grandes descobertas, cuja curiosidade, imaturidade e descoordenaçao motora colocam as crianças em situaçoes de perigo. Além dessas características, o fácil acesso à cozinha e a supervisao inadequada podem contribuir para a ocorrência desses eventos. Estudos demonstram que, em 32% dos acidentes ocorridos em domicílio, a criança estava sem companhia de um responsável3. O predomínio de líquidos quentes, primeiro lugar dentre os agentes de queimadura, seguido da etiologia chama, é encontrado também em outras publicaçoes11,12.


Figura 3 - Número de casos de acidentes causados por líquido aquecido no intervalo de 0-4 anos.



Ao analisar, em conjunto, os agentes etiológicos das queimaduras nos pacientes internados e atendidos na emergência, verificamos que o líquido aquecido é o mais prevalente nas três faixas etárias estudadas 49,54% (1467 casos no total de 2961 atendimentos). Na faixa de 0-4 anos, este correspondeu a 63,58% (639 casos) dos atendimentos em um total de 1005. Os líquidos quentes também sao relatados pelos estudiosos1,3,13,14 como o principal agente de queimadura em crianças, em decorrência da facilidade de acesso a ambientes de risco, como a cozinha3. Neste sentido, podemos afirmar que o controle adequado do ambiente, como nao deixar cabos de panelas voltados para fora do fogao ou alimentos quentes em lugares onde as crianças possam alcançá-los, manter ferro de passar roupa e aparelhos elétricos ainda quentes em lugares altos, restringir o acesso da criança à cozinha e à lavanderia diminuiria significativamente esses números. Essas sao medidas eficazes e de baixo custo que podem evitar sofrimento e sequelas impostas às crianças vítimas de queimadura4.

Quanto às exposiçoes à corrente elétrica, 72% dos internados tinham entre 10 e 15 anos. A forma de prevenir o choque elétrico doméstico seria proteger as tomadas cobrindo-as com materiais nao condutores apropriados (flechas de borracha ou de madeira), retirar as extensoes que facilitem o acidente e mantê-las em boas condiçoes de uso, bem como deixar aparelhos elétricos longe do alcance das crianças. Estudo realizado verificou que acidentes com extensoes e fios elétricos foram responsáveis por 63% das queimaduras15. Contato com fios de alta tensao e prática de soltar pipas também sao causas importantes de queimadura desta natureza. Neste sentido, as crianças maiores que soltam pipas devem ser orientadas a fazê-lo longe da rede elétrica e fios de alta tensao. Os pais devem sempre supervisionar os banhos em chuveiros elétricos, o manuseio de brinquedos movidos à eletricidade e mantê-los em boas condiçoes de uso. Ainda que o porcentual de área queimada seja pequeno, invariavelmente essas queimaduras causam lesoes profundas.

Os acidentes com folha de figo predominam no intervalo de 10-15 anos. O culto ao corpo e à beleza, principalmente em cidades litorâneas, justificam o predomínio nessa faixa etária.

Em relaçao aos óbitos, do total de 25 mortes, dentre os 429 internados, 11 (44%) ocorreram na faixa etária de 0-4 anos, sendo este o grupo mais prevalente. Este fato pode ser explicado por conta da imaturidade do sistema imunológico, maior superfície corporal em relaçao ao peso, vasos sanguíneos mais próximos da epiderme facilitando a perda de calor, maior variaçao da temperatura corporal e ocorrência de choque mais rapidamente com pequena superfície corporal queimada, em média 12%16. A chama é o agente causal de maior relaçao com os óbitos nas três faixas etárias estudadas, representando 68% das mortes. Outro levantamento realizado no mesmo estado demonstrou frequência de 50% nos óbitos ocasionados por esse mesmo agente17. O fácil acesso da criança a agentes inflamáveis desperta para a necessidade de retirada destes produtos do alcance das crianças. Assim, questionamos a verdadeira necessidade de se manter álcool, gasolina e querosene em domicílio.


CONCLUSAO

O grande número de crianças envolvidas em acidentes por queimaduras só vem reforçar a necessidade de prevençao para este fato. Concluímos isto nao apenas pelo número absoluto de vítimas, mas sim pelo fator mais preocupante: as sequelas que sao deixadas em vidas que simplesmente acabaram de começar.

As queimaduras geram traumas físicos e psicológicos, em grande parte, irreversíveis. Promovem alteraçoes locais como cicatrizes, contraturas e até mesmo distorçao da própria imagem, que apesar da sobrevivência física, resultam com frequência na "morte social".

Políticas de prevençao devem ser intensificadas, já que 70% das mortes em crianças causadas por queimaduras poderiam ter sido evitadas18; os gastos com tratamento do paciente queimado sao incalculáveis7, o que possibilitaria a redistribuiçao de recursos públicos para outras áreas sociais.

Assim, os resultados obtidos neste estudo mostram a urgência da adoçao de medidas de controle e prevençao, bem como a realizaçao de novos estudos que possam colaborar no combate a este importante agravo à saúde infantil.


REFERENCIAS

1. Rossi LA, Barruffini RCP, Garcia TR, Chianca TCM. Queimaduras: características dos casos tratados em um hospital escola em Ribeirao Preto (SP), Brasil. Rev Panam Salud Pública. 1998;4(6):401-4.

2. Rossi LA, Ferreira E, Costa ECFB, Bergamasco EC, Camargo C. Prevençao de queimaduras: percepçao de pacientes e seus familiares. Rev Latinoam Enferm. 2003;11(1):36-42.

3. Costa DM, Abrantes NM, Lamounier JA, Lemos ATO. Estudo descritivo de queimaduras em crianças e adolescentes. J Pediatr. (Rio de Janeiro) 1999;75(3):181-6.

4. Martins CBG, Andrade SM. Queimaduras em crianças e adolescentes: análise da morbidade hospitalar e mortalidade. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):464-9.

5. Mercier C, Blond MH. Epidemiological survey of childhood burn injuries in France. Burns. 1996; 22(1):29-34.

6. Silva HTS, Almeida JS, Souza SIF, Costa IMP. Queimaduras: um estudo de caso na unidade de tratamento de queimados do hospital público do oeste, em Barreiras-BA. Revista Digital de Pesquisa CONQUER da Faculdade Sao Francisco de Barreiras. 2008;3. Disponível em: http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/conquer/article/viewFile/84/61

7. Rocha HJS, Lira SVG, Abreu RNDC, Xavier EP, Viera LJES. Perfil dos acidentes por líquidos aquecidos em crianças atendidas em centro de referência de Fortaleza. RBPS. 2007;20(2):86-91.

8. Vale ECS. Primeiro atendimento em queimaduras: a abordagem do dermatologista. An Bras Dermatol. 2005;80(1):9-19.

9. Siqueira FMB, Juliboni EPK. O papel da atividade terapêutica na reabilitaçao do indivíduo queimado na fase aguda. Cad Ter Ocup UFSCAR. 2000;8(2):79-81.

10. Mariani U. Queimaduras. In: Marcondes E, ed. Pediatria básica. Sao Paulo:Sarvier;1992. p.866-70.

11. Finkelstein JL, Schwartz SB, Madden MR, Marano MA, Goodwin CW. Pediatric burns. An overview. Pediatr Clin North Am. 1992;39:1145-63.

12. Chen CT, Yang JY. Electrical burns associated with head injuries. J Trauma. 1994;37:195-9.

13. Gaspar VLV, Lamounier JA, Cunha FM, Gaspar JC. Fatores relacionados a hospitalizaçoes por injúrias em crianças e adolescentes. J Pediatr. (Rio de J). 2004;80 (6):447-52.

14. Harada MJCS, Botta MLG, Kobata CM, Szauter IH, Dutra G, Dias EC. Epidemiologia em crianças hospitalizadas por acidentes. Folha Med. 2000;119(1):43-7.

15. Cristaldos KRS, Dalcin V, Willhelm RO. Queimaduras elétricas em crianças: uma observaçao de 13 casos. Revista AMRIGS. 2002;46(1,2):53-7.

16. Macieira L. Queimaduras: tratamento clínico e cirúrgico. In: Serra MC, ed. A criança queimada. Rio de Janeiro:Rubio;2006. p.49-57.

17. Lucchetti M, Porto MTC, Oliveira ABS, Costa REBF, Neuraute ML. Mortalidade em crianças queimadas internadas em centro de tratamento especializado. Disponível em: http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/mortalidade.doc

18. Oliveira KC, Penha CM, Macedo JM. Perfil epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras. Arq Med ABC. 32 (supl. 2):S55-8.










1. Acadêmico de Medicina da Universidade Gama Filho - RJ.
2. Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO-RJ.
3. Médica coordenadora pediátrica do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital do Andaraí-RJ.

Correspondência:
Maria Cristina do Valle Freitas Serra
Hospital Souza Aguiar, Unidade de Tratamento de Queimaduras
Praça da República, 111 - Centro
Rio de Janeiro, RJ, Brasil - CEP 22211-350
E-mail: mcriss@superig.com.br

Recebido em: 2/2/2009
Aceito em: 23/4/2009

Trabalho realizado no Hospital Geral do Andaraí, Rio de Janeiro, RJ.

© 2024 Todos os Direitos Reservados