1630
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Intervenção terapêutica ocupacional a paciente vítima de queimadura elétrica na fase aguda

Intervention occupational therapy to patient victim of electrical burn in the acute phase

Rafael Araújo Lira1; Vanina Tereza Barbosa Lopes da Silva2; Milla Soanégenes3

RESUMO

INTRODUÇAO: Queimaduras sao um problema de saúde significativo no Brasil. Atualmente, existem poucos estudos disponíveis para justificar a importância da reabilitaçao terapêutica ocupacional em pacientes queimados na fase aguda. O objetivo deste estudo é relatar a importância da terapia ocupacional em pacientes vítimas de queimadura elétrica na fase aguda.
MÉTODO: Estudo descritivo desenvolvido no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel da cidade de Natal/RN, durante o período de março de 2008 a maio de 2009, com pacientes acometidos de queimadura elétrica na fase aguda.
RESULTADOS: Observou-se o predomínio de pessoas do sexo masculino acometidos por queimadura elétrica na fase aguda, idade variável de 4 a 53 anos (57% adultos e 43% crianças).
CONCLUSAO: Os pacientes obtiveram evoluçao satisfatória no âmbito biopsicossocial, sendo notória a eficácia das atividades terapêuticas ocupacionais, com maior participaçao dos pacientes como sujeito ativo nas atividades de vida diária, favorecendo autonomia e independência funcional.

Palavras-chave: Queimaduras elétricas. Assistência centrada no paciente. Terapia ocupacional.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Burns are a significant health issue in Brazil. However, so far, there are few available studies to justify the importance of occupational therapeutic rehabilitation to burned patients in acute stage. The purpose of this study is to find the importance of occupational therapy to the victims of electrical burn in acute stage.
METHOD: It's about a qualitative and quantitative study of longitudinal character, in agreement with the extension project developed at the Center of Treatment for Burnt from the Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, in the city of Natal/RN, during the period from March 2008 to May 2009.
RESULTS: It was observed the predominance of people from the male sex, with variable age between 4 years old and 53 years-old, so that 57% were adults and 43% were children.
CONCLUSION: By occupational therapeutic intervention the patients obtained satisfactory evolution on the biopsychosocial ambit, being notorious the effectiveness of occupational therapeutic activities, as well as, greater participation from the patients as active subjects of daily activities, favoring autonomy and functional independence.

Keywords: Burns, electric. Patient-centered care. Occupational therapy.

As queimaduras estao se tornando um problema de saúde significativo no Brasil. Queimaduras elétricas correspondem aproximadamente a 5% das admissoes nos centros de tratamento ao queimado, sendo consideradas um dos tipos de injúria mais agressivo ao organismo, em decorrência do acometimento de estruturas profundas, que sao fontes de foco de infecçao, com prognóstico reservado e de alta mortalidade. O trauma elétrico apresenta distribuiçao bimodal, com um pico em crianças menores de 6 anos, em ambiente doméstico, e outro em adultos jovens, em ambiente de trabalho1.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Queimaduras estima que ocorram em torno 1.000.000/ano acidentes com queimaduras. Desses, 100.000 pacientes procurarao atendimento hospitalar e cerca de 2.500 poderao vir a falecer, direta ou indiretamente, em decorrência de lesoes 2,3. De acordo com o Centro de Tratamento ao Queimado do Rio Grande do Norte, durante os anos de 2005 a 2009, foi registrado um aumento de 47% no número de casos de queimaduras4.

A injúria elétrica persiste como causa de muitas fatalidades e morbidade, responsável por mais de 500 mortes por ano nos Estados Unidos. Pouco mais da metade delas ocorre no trabalho e constitui a quarta causa de acidentes letais. Correspondem de 2% a 5% em adultos durante a jornada de trabalho e 2% a 3% das queimaduras ocorridas em crianças5,6.

A queimadura elétrica é uma lesao ocasionada por meio de faísca, que sao superficiais, ou passagem de corrente elétrica pelo organismo - mais graves, devido à profundidade da área atingida, que pode levar à exposiçao de tecidos musculares, ossos e até amputaçoes7. As lesoes ocorridas pelo uso inadequado da energia elétrica assumem importância considerável nao só devido aos graus variáveis de lesao cutânea, mas pela destruiçao de tecidos profundos e ao alto índice de sequelas estéticas e funcionais.

Para Gala & Bressi (apud Botega)8, a enfermidade transforma o homem de um sujeito de intençao em um sujeito de atençao. A enfermidade pode provocar uma transformaçao e ruptura do cotidiano, na qual o sujeito ativo torna-se impossibilitado de dar continuidade a suas atividades cotidianas dentro da esfera biopsicossocial. Segundo Tedesco et al.9, o objetivo da terapia ocupacional no contexto hospitalar é diminuir os impactos gerados pela hospitalizaçao, favorecendo a melhora na relaçao do sujeito com a internaçao, equipe e o momento vivido. Busca-se aproximar o sujeito de seu cotidiano, resgatando-se a possibilidade do "fazer", de estar ativo na enfermaria, no tratamento e em suas escolhas.

O projeto de extensao Terapia Ocupacional em Queimados (TOQUE) é vinculado ao curso de Terapia Ocupacional de uma universidade privada. Inserida nesse projeto será apresentada a intervençao da Terapia Ocupacional em pacientes de queimadura elétrica. Os pacientes com queimadura elétrica apresentam quadro clínico/ funcional de grande impacto no que diz respeito à lesao/deficiência, interferindo significativamente no desempenho ocupacional.


MÉTODO

O TOQUE foi desenvolvido em um hospital de referência no município de Natal, no Rio Grande do Norte, único hospital público da regiao metropolitana de Natal que possui um Centro de Tratamento de Queimado (CTQ). O projeto foi desenvolvido com o intuito de criar um espaço de ensino e aprendizado na área hospitalar e queimadura para discentes do referido curso. Teve início no ano de 2008, coordenado por duas docentes e, aproximadamente, cinco discentes por semestre.

Os protocolos utilizados pela Terapia Ocupacional no setor eram:

  • avaliaçao terapêutica ocupacional inicial - referente à identificaçao do paciente, história da queimadura, histórico ocupacional, comprometimento nas atividades de vida diária, aspectos emocional, físico e clínico;
  • Avaliaçao Escala Visual Analógica (EVA) - consistindo em auxiliar na aferiçao da intensidade da dor no paciente e intervençao terapêutica ocupacional era desenvolvida de acordo com a necessidade da clientela (criança ou adulto).


  • Também era realizada leitura dos prontuários dos pacientes para complementar as informaçoes de saúde e descriçao dos atendimentos na conduta e evoluçao no prontuário. Os discentes realizavam em diário de campo sua descriçao e percepçoes do atendimento. Também eram feitas tomadas fotográficas/filmagem e havia grupo de estudo com os discentes para o aprofundamento do conhecimento na área e planejamento das intervençoes futuras.

    Os dados apresentados foram colhidos no período de março de 2008 a maio de 2009, com pacientes acometidos por queimadura elétrica na fase aguda dos sexos masculino e feminino; 57% eram adultos e 43% crianças.


    RESULTADOS E DISCUSSAO

    Os sete pacientes eram do sexo masculino, com idade entre 4 e 53 anos, o que corrobora com os demais estudos do Brasil e internacionais, pois o homem sempre está mais exposto a riscos de sofrer acidentes, trabalha em serviços que exigem maior esforço físico, manuseio de equipamentos mecânicos ou trabalho na rede de eletricidade10,11.

    Em relaçao ao local da queimadura, observou-se prevalência nos membros superiores, seguido por face, tronco, membros inferiores e pé. Nos membros superiores, houve maior incidência de lesoes nas maos e nos punhos12. Na literatura mundial, também há alta incidência desse tipo de lesao nos pacientes admitidos em centros de tratamento de queimados. Dentre os pacientes que tiverem comprometimento das maos, apenas um necessitou de órtese (posicionamento ventral de uso noturno) e talas de dedos, com objetivo de prevenir contraturas e elevar funcionalidade da mao. órteses sao recursos terapêuticos essenciais na reabilitaçao da mao. O uso apropriado desses dispositivos fornece aos pacientes oportunidades para alcançarem seu potencial máximo de recuperaçao e independência funcional13.

    Os objetos que mais desencadearam a queimadura elétrica foram os fios de alta tensao, tomada de luz e máquina de soldar. Três dos sete pacientes sofreram queimadura por objetos de uso doméstico (fios descascados e tomadas elétricas). Tanto no ambiente doméstico quanto no trabalho, a falta de atençao e a realizaçao de atividades de risco sao situaçoes que contribuíram para a ocorrência de grande parte dos acidentes. No ambiente domiciliar, a ocorrência de queimaduras está diretamente relacionada à utilizaçao inadequada dos eletrodomésticos, bem como instalaçoes de tomadas e fios descascados. No ambiente de trabalho, a ocorrência de queimaduras revela a falta de fiscalizaçao por parte das empresas no incentivo e uso obrigatório dos equipamentos de proteçao por parte dos trabalhadores.

    Observou-se que quatro pacientes sofreram maiores sequelas decorrentes da descarga elétrica, por nao utilizarem os equipamentos de proteçao individual (EPI) durante a jornada de trabalho. Os acidentes ocorridos em adultos justificam-se pela falta de EPI, utilizaçao inadequada de equipamentos elétricos e ausência de técnicos de segurança no local de trabalho1,3,6.

    As queimaduras causadas por calor, eletricidade, agentes químicos e radiantes sao consideradas as lesoes mais graves que o corpo humano pode sofrer. Ocorre intensa dor e período longo de internaçao, além de múltiplos procedimentos cirúrgicos e, frequentemente, cirurgias reconstrutoras. Nas intervençoes clínicas, foi evidenciado um caso de necrose no pé, seguido de amputaçao de um terço abaixo do joelho. Ocorreram procedimentos de enxertia, retalho, desbridamento e fasciotomia, lesao do nervo radial na regiao ventral do punho, bem como surgiram complicaçoes locais decorrentes de infecçoes por bactérias oportunistas14.

    Nas atividades de vida diária, os pacientes apresentaram independência, semidependência e dependência. No estudo de Junior et al.12, as funçoes mais prejudicadas foram o vestir-se, tomar banho e amarrar sapatos, quando relacionadas às queimaduras de mao, determinando graves limitaçoes aos pacientes, pela importante funçao que o membro exerce nas atividades diárias. Queimaduras menores nas maos podem resultar somente em incapacidade temporária. As atividades de vida diária sao classificadas como: "Tarefas de desempenho ocupacional que o indivíduo realiza diariamente. Nao se resume somente aos autocuidados de vestir-se, alimentar-se, arrumar-se, tomar banho, e pentear-se, mas englobam também as habilidades de usar telefone, escrever, manipular livros, etc. além da capacidade de virar-se na cama, sentar-se, mover-se e transferir-se de um lugar a outro"15.

    No desempenho ocupacional e cotidiano foi realizado treino de atividade de vida diária (vestir-se, alimentaçao e cuidados pessoais). Dadas orientaçoes para os familiares e/ou acompanhantes quanto aos benefícios do processo de independência funcional, de realizarem suas atividades de vida diária de forma ativa. Pôdese observar uma melhora quantitativa na independência funcional. O processo avaliativo constitui rotina do serviço de terapia ocupacional, envolvendo aspecto qualitativo, como história de vida ocupacional, interaçao com o acompanhante e equipe, como também aspecto quantitativo, como história clínica, desempenho ocupacional e sequelas16.

    Ao verificar por meio da avaliaçao que uma das principais dificuldades diárias enfrentadas pelos pacientes foi vestir-se, e que os membros superiores foram os mais acometidos, a limitaçao de muitas outras atividades podem ser justificadas, como pentear os cabelos, escovar os dentes, barbear-se, lavar o rosto, alimentar-se, entre outros10. Por isso, a reabilitaçao foi determinada no início do tratamento e, dessa forma, os pacientes recuperam as habilidades da vida diária mais rapidamente.

    O processo terapêutico ocupacional funciona como potencializador e facilitador de autonomia e independência do sujeito, pois a terapia ocupacional tem como objeto de intervençao a ocupaçao humana. Dessa forma, a especificidade do processo terapêutico pode ser entendida como: trabalho com atividades da vida diária, atividades da vida prática, criaçao de projetos práxicos, avaliaçao, reorganizaçao, ressignificaçao, instrumentalizaçao e fortalecimento da vida ocupacional do sujeito nas suas dimensoes de trabalho, lazer, automanutençao, etc. Esse processo terapêutico funciona como catalisador para os processos de mudança da vida ocupacional do sujeito desde sua chegada até o momento de sua alta17.

    Questionados sobre a importância da movimentaçao do membro lesado, os procedimentos e a importância de realizarem as atividades de vida diária de forma independente, todos relataram que nao sabiam e que achavam melhor que seus acompanhantes a realizassem. Segundo Gasperi et al.18, o período que antecede o procedimento gera angústias e medos, e estes podem interferir na recuperaçao do paciente. No entanto, quando há orientaçao no período pré-procedimento, ocorre reduçao no nível de ansiedade.

    Podemos perceber sentimento de insegurança, medo e dor em relaçao aos procedimentos, como: troca de curativos, banho e a movimentaçao do membro afetado, quando deparamos com falas: "... nao quero tomar banho, ontem saí de lá todo dolorido", "teve uma hora que senti que ia morrer de tanto medo...", nao quero mexer o meu braço, já estou muito dolorido da fisioterapia..." ou ainda "nao consigo movimentar meu braço", "...nem sei se vou conseguir me virar sozinho, fico nervoso só de pensar que vou sempre depender da minha esposa para comer, tomar banho..."

    Percebe-se, por meio das falas dos pacientes, que muitas sao as dúvidas relacionadas aos cuidados e procedimentos. Demonstraram, também, ansiedade e medo em relaçao à volta às atividades cotidianas. Com esse contexto, o paciente torna-se ansioso e com gradativa diminuiçao da tolerância à dor. A intervençao terapêutica ocupacional tem como objetivo inicial adaptar o paciente à rotina hospitalar, explicar os procedimentos, a importância da movimentaçao ativa dos membros afetados e a reabilitaçao. Em consequência disso, o mesmo adapta-se melhor à rotina hospitalar.

    O terapeuta ocupacional no setor de queimado tem o papel de investir na reorganizaçao e reconstruçao do indivíduo e seu cotidiano e o processo de intervençao deve garantir à participaçao ativa do sujeito, pois favorece a manutençao de sua integridade e dignidade como ser humano16.

    Os pacientes e acompanhantes foram devidamente esclarecidos sobre os procedimentos, efeitos fisiológicos, higienizaçao, participaçao ativa nas atividades de vida diária, bem como foram realizadas atividades lúdicas e de relaxamento, nas quais os pacientes puderam movimentar os membros afetados de uma forma descontraída, menos estressante e mecânica, gerando comportamentos positivos e maior participaçao ativa na realizaçao de suas atividades da vida diária.

    Na reabilitaçao terapêutica ocupacional no contexto hospitalar, as intervençoes devem promover o envolvimento do paciente e sua família, além do fornecimento de informaçoes sobre diagnóstico, objetivos, possibilidades de tratamento, bem como habilitar ou reabilitar dentro de suas limitaçoes e/ou deficiências. O terapeuta ocupacional pode fazer uso de diversas atividades, sejam elas expressivas, lúdicas ou funcionais, utilizadas para ganho de força, amplitude de movimento, resistência e coordenaçao motora, expressao de sentimentos e relaxamento. No tratamento terapêutico ocupacional, o sujeito enfermo é estimulado a retornar gradualmente às suas atividades laborais, escolares e de lazer, bem como retornar sua vida comunitária e social19 .

    As atividades terapêuticas ocupacionais sao conjuntos de açoes que expressam o processo de experiência da vida real e subjetiva do sujeito, promovem e articulam saúde e o terapeuta ocupacional funciona como um fio condutor ou facilitador desse processo, possibilitando o desenvolvimento da vida contextualizada do ser no social e na trama cotidiana20. Nessa teia de intervençao, as atividades terapêuticas ocupacionais favorecem a significaçao, ressignificaçao, organizaçao, reorganizaçao e resiliar do sujeito no seu tocante ao fazer humano no seu cotidiano. Entendendo o cotidiano uma sucessao de acontecimentos vividos, incluindo espaços sociais, tempos diversos, pessoas, objetos variados e que sao desenvolvidos no dia-a-dia, o sujeito e o cotidiano sao elementos inter-relacionados e constitutivos entre si, e esse cotidiano se revela no palco da vida, com imersao e compartilhamento do ser no mundo social e cultural.

    Isso se faz todos os dias, e que somente é percebido quando deixa de existir devido a uma condiçao de saúde, por exemplo, pois acontece uma ruptura do tempo vivido. é construído a partir de signos, significados do fazer vivido e vivenciado no decorrer de toda a vida, como redes de fazeres saberes tecidas pelos sujeitos no seu cotidiano20-23.


    CONSIDERAÇOES FINAIS

    Por meio da intervençao do projeto, pode-se observar a importância da intervençao terapêutica ocupacional a pacientes acometidos por queimadura elétrica na fase aguda, oferecendo resultados positivos, reduzindo o número de sequelas físicas e psicossociais, recuperando a funcionalidade e a autonomia, favorecendo o seu retorno à sociedade.

    Pode-se observar a prevalência do sexo masculino nos casos de queimadura elétrica. Isso se justifica, provavelmente, pelos diferentes comportamentos de cada sexo e por fatores culturais. Os estudos em relaçao ao gênero masculino têm se ampliado para compreensao das medidas protetivas à saúde e sua singularidade. Nao que devamos restringir os trabalhos a gênero, mas o estudo do homem constitui um desafio.

    Durante o desenvolvimento do trabalho, foram encontrados poucos autores que mencionam a injúria de queimadura elétrica e a intervençao da terapia ocupacional, o que demonstra a necessidade de novos estudos.


    AGRADECIMENTOS

    Dedicamos este trabalho aos profissionais e acadêmicos, como uma pequena contribuiçao para o desenvolvimento de novos estudos na área de queimadura elétrica. Agradecemos ao setor de Tratamento ao Queimado (CTQ) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, pelo incentivo a pesquisa, a minha orientadora e, em especial, a Vanina Tereza, pelas muitas horas de atençao, para poder iniciar e concluir este trabalho com o melhor rigor científico.


    REFERENCIAS

    1. Miranda RE, Paccanaro RC, Pinheiro LF, Calil JA, Gragnani A, Ferreira LM. Trauma elétrico: análise de 5 anos. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(2):65-9.

    2. Brasil. Ministério da Saúde (DATASUS). Mortalidade por queimadura; 2005. [texto na Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. Disponível em: http:// www.datasus.gov.br/ Acesso em: 20 jan 2012.

    3. Curado ALCF. Reduçao da dor em pacientes queimados através da acupuntura [Monografia apresentada como exigência parcial para a obtençao do título de Bacharel em fisioterapia]. Goiânia: Universidade Estadual de Goiás; 2006.

    4. II Semana de Prevençao de Queimaduras do HMWG, 2011. [texto de Internet]. Natal: Governo do estado do Rio Grande do Norte; 2011. Disponível em: http://www.walfredogurgel.rn.gov.br Acesso em: 23 jan 2012.

    5. Correia PC, Branco PD, Amary A. Queimaduras: fisiopatologia, diagnóstico, avaliaçao e seu tratamento clínico e cirúrgico. Rio de Janeiro: Atheneu; 1980.

    6. Paes CEN, Gaspar VLV. As injúrias nao intencionais no ambiente domiciliar: a casa segra. J Pediatr (Rio J). 2005;81(5 Suppl):S146-54.

    7. Pellon MA. Queimaduras elétricas. In: Lima Júnior EM, Serra MCVF, eds. Tratado de queimaduras. Sao Paulo: Atheneu; 2004. p.283-91.

    8. Botega NJ. Reaçao à doença e à hospitalizaçao. In: Botega NJ, org. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 2006. p.49-66.

    9. Tedesco S. A terapia ocupacional para o doente clínico: ampliaçao do cuidado com a saúde mental. In: De Marco MA, org. A face humana da medicina. Sao Paulo: Casa do Psicólogo; 2003. p.151-5.

    10. Albuquerque MLL, Silva GPF, Diniz DMSM, Figueiredo AMF, Câmara TMS, Bastos VPD. Análise dos pacientes queimados com sequelas motoras em um hospital de referência na cidade de Fortaleza-CE. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(3):89-94.

    11. Lacerda LA, Carneiro AC, Oliveira AF, Gragnani A, Ferreira LM. Estudo epidemiológico da Unidade de Tratamento de Queimaduras da Universidade Federal de Sao Paulo. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(3):82-8.

    12. Júnior GFP, Vieira ACP, Alves GMG. Avaliaçao da qualidade de vida de indivíduos queimados pós-alta hospitalar. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(4):140-5.

    13. Ferrigno ISV, Freitas PP. Lesoes dos nervos periféricos. In: Freitas PP, ed. Reabilitaçao da mao. Sao Paulo: Atheneu; 2006. p.211-30.

    14. Herson MR, Teixeira Neto N, Paggiaro AO, Carvalho VF, Machado LCC, Ueda T, et al. Estudo epidemiológico das sequelas de queimaduras: 12 anos de experiência da Unidade de Queimaduras da Divisao de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(3):82-6.

    15. Tromblt CA. Terapia ocupacional para disfunçao física. 2ª ed. Sao Paulo: Santos; 1989. p.514.

    16. Munguba MC, Vicentini C. Terapia ocupacional. In: Lima Junior EM, Novaes FN, Piccolo NS, Serra MCVS, eds. Tratado de queimaduras no paciente aguda. Sao Paulo: Atheneu; 2008.

    17. Ferigato S, Ballarin MLGS. A alta em terapia ocupacional: reflexoes sobre o fim do processo terapêutico e o salto para a vida. Cad Ter Ocup UFSCar. 2011;19(3):361-9.

    18. Gasperi P, Radunz V, Prado ML. Procurando reeducar hábitos e costumes: o processo de cuidar da enfermeira no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca. Cogitare Enferm. 2006;11(3):252-7.

    19. Carvalho LMG. Terapia ocupacional na reabilitaçao de pacientes neurológicos adultos. In: De Carlo MMRP, Bartalotti CC, eds. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. Sao Paulo: Plexus; 2001. p.200-32.

    20. Castro ED, Lima EMFA, Brunello MIB. Atividades humanas e terapia ocupacional. In: Carlo MRP, Bartalotti CC, eds. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. Sao Paulo: Plexus; 2001. p.41-59.

    21. Takatori M. A terapia ocupacional no processo de reabilitaçao: construçao do cotidiano. Mundo Saúde. 2001;25(4):371-7.

    22. Ferraço CE. Pesquisa com o cotidiano. Educ Soc. 2007;28(98):73-95.

    23. Pirágine M, Auler LMG. Os significados do cotidiano. Rev Ceto. 2010;12(12):9-13.










    1. Aluno de Graduaçao do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Potiguar (UnP), Natal, RN, Brasil.
    2. Terapeuta Ocupacional, especialista em saúde do idoso pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestre em saúde coletiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, CE, Brasil.
    3. Terapeuta Ocupacional, especialista em Disfunçoes Físicas, professora do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Potiguar (UnP), Natal, RN, Brasil.

    Correspondência:
    Rafael Araújo Lira
    Rua Santana dos Matos, 10 - Inocoop
    Natal, RN, Brasil - CEP 59380-000
    E-mail: rafaellira51@hotmail.com

    Artigo recebido: 14/11/2012
    Artigo aceito: 8/1/2013

    Trabalho realizado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, Natal, RN, Brasil.

    © 2024 Todos os Direitos Reservados