Resumo

OBJETIVO: Traçar e comparar o perfil epidemiológico dos pacientes internados, entre 2010 e 2019, na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, Brasília-DF que receberam suporte clínico e suporte clínico e cirúrgico, e correlacionar possíveis fatores de risco para o surgimento de infecção secundária.
MÉTODOS: Estudo analítico, retrospectivo e transversal dos pacientes internados na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.
RESULTADOS: Dos 2026 pacientes queimados, 734 (36%) realizaram apenas tratamento clínico e 1292 (63%) receberam tratamento clínico e cirúrgico. As crianças, de 0 a 9 anos, foram as que mais receberam apenas tratamento clínico e os adultos, de 20 a 39 anos, os que mais receberam tratamento clínico e cirúrgico. O principal agente foi chama e fogo (55%). Desenvolveram infecção secundária 73% dos paciente submetidos à cirurgia, tendo etilismo (p=0,0014), drogadição (p=0,02) e situação de rua (p=0,004) como fatores de risco. Dos que receberam apenas tratamento clínico, 30,6% tiveram infecção, com hipertensão arterial (p=0,008) e diabetes mellitus (p=0,005) como fatores de risco.
CONCLUSÃO: Homens de 20-39 anos foram o principal grupo submetido a tratamento cirúrgico, possivelmente devido a suas atividades laborais, as quais os expõem a situações de risco para queimaduras complexas, além de hábitos de risco como etilismo. As crianças foram as mais acometidas no grupo clínico por serem mais susceptíveis a acidentes domésticos, devido à sua natureza curiosa, imaturidade cognitiva e física.

Palavras-chave: Unidades de Queimados. Epidemiologia. Cirurgia Plástica. Queimaduras.

Resumo

OBJETIVO: Conocer la incidencia de sepsis y los factores asociados en las víctimas de quemaduras.
MÉTODO: Estudio retrospectivo, en que el diagnóstico de sepsis fue confirmado por los criterios de definición de sepsis de la Asociación Americana de Quemaduras. Se investigó la asociación entre sepsis y las características del paciente, las quemaduras y el tiempo de hospitalización.
RESULTADOS: La incidencia de sepsis fue 14,5% (n=27) de los pacientes y 77,7% (n=21) evolucionaron para alta hospitalaria. La incidencia de sepsis fue asociada con el porcentaje de superficie corporal quemada mayor que 10% (p<0,001) y una estadía hospitalaria mayor que 10 días (p<0,001). La mortalidad fue mayor en pacientes con sepsis (p=0,002). Hubo un cambio en la frecuencia de prescripción de antimicrobianos con el diagnóstico de sepsis, algunos foram prescritos solamente antes (ciprofloxacina, cefalotina, ceftriaxona, amoxicilina y gentamicina) y otros solamente durante el episodio de sepsis (tigeciclina, piperacilina y tazobactam, fluconazol y linezolida).
CONCLUSIÓN: La incidencia de sepsis fue baja y está asociada con muerte. Se identifico que, el porcentaje de superficie corporal quemada y la duración de la estadía hospitalaria, están significativamente asociados con la incidencia de sepsis. La sepsis cambió el perfil del uso de antimicrobianos.

Palavras-chave: Sepsis. Quemaduras. Antiinfecciosos. Hospitalización. Infección de Heridas.