1222
Visualizações
Acesso aberto Revisado por pares
Artigo Original

Relação do preço do gás de cozinha e queimaduras por líquido inflamável

Relationship between cooking gas price and burns

Morgana de Figueiredo Rodrigues1; Elisandra de Carvalho Nascimento2; Rafael Adailton dos Santos Junior3; Helda Crystiane Cirilo Teles4; Bruno Barreto Cintra5

RESUMO

OBJETIVO: Relacionar o aumento do preço do gás de cozinha a modificações no perfil epidemiológico dos agentes etiológicos das queimaduras nos pacientes internados na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgência de Sergipe no ano de 2017.
MÉTODO: Estudo retrospectivo, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa. Refere-se a pacientes com queimaduras por líquidos inflamáveis admitidos no serviço no período de janeiro a dezembro de 2017. Foram utilizados dados da Agência Nacional de Petróleo sobre os valores mensais do gás liquefeito de petróleo referentes a 2017. A estatística descritiva foi feita utilizando o programa Microsoft Excel 2016, com os resultados em números absolutos e porcentagens, além de estatística quantitativa pelo programa R Core Team 2019.
RESULTADOS: O álcool líquido correspondeu a 17,87% do total dos agentes causais, e 82,2% dos líquidos inflamáveis. O sexo feminino predomina, a faixa etária mais acometida é a dos adultos entre 18 e 59 anos e a capital é o principal local de origem. Ocorreu um aumento de mais de 366% das queimaduras por álcool no intervalo de janeiro de 2017 a novembro de 2017 em comparação a 2016.
CONCLUSÕES: O estudo demonstrou que, durante o ano de 2017, ocorreu um aumento na incidência das queimaduras por líquidos inflamáveis, especialmente o álcool, tendo como justificativa a elevação do preço do gás liquefeito de petróleo. Tal conjuntura corrobora com o fato de as mulheres serem as mais envolvidas nesse tipo de acidente doméstico. Dessa forma, é visto o impacto que as variáveis socioeconômicas possuem na prevalência de agravos nas epidemiologias de saúde.

Palavras-chave: Queimaduras. Epidemiologia. Unidades de Queimados.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To correlate the price increase of cooking gas with changes in the epidemiological profile of the etiological agents of burns in patients hospitalized at the Treatment Unit of Burns of the Sergipe Emergency Hospital in 2017.
METHODS: Retrospective, descriptive and cross-sectional study with quantitative approach. It refers to burns from flammable liquids cases treated from January to December of 2017. National Petroleum Agency data about 2017s monthly cooking gas (liquefied petroleum gas) price were used. Descriptive statistics analysis were performed with Microsoft Excel 2016 and results were presented in absolute numbers and percentages, besides quantitative statistics with R Core Team 2019.
RESULTS: Alcohol caused 17.87% of the total causal agents and 82.2% of the flammable liquids. Females predominate, the most affected age group is adults between 18 and 59 years old and the capital is the main group of origin. There was an increase greater than 366% of burns by this agent from January to November of 2017 compared to 2016.
CONCLUSIONS: The study showed that during the year of 2017, there was an increase in the incidence of burns by fluid flammable products, especially alcohol, as a justification for the increase in the price of liquefied petroleum gas. Such conjuncture corroborates with women being the most involved in this kind of domestic accident. Thus, it is seen the impact that socioeconomic variables have on the prevalence of health problems in health epidemiologies.

Keywords: Burns. Epidemiology. Burn Units.

INTRODUÇÃO

As queimaduras são caracterizadas por lesão da pele causada por um agente externo, com destruição parcial ou total, em determinada extensão da superfície corporal1. Diversos agentes, tais como exposição a chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção, são considerados causadores de queimaduras, pois são capazes de danificar os tecidos corporais e levar à morte celular2.

As referidas lesões ocupam o quarto lugar na incidência do trauma, perdendo apenas para acidentes automobilísticos, ferimentos por arma de fogo e quedas3. Além disso, alguns fatores são responsáveis pelos óbitos resultantes de queimaduras: lesões por inalação, grandes queimaduras e extremos de idade4.

Os principais fatores de riscos para queimaduras são manejo de álcool, práticas culturais como festas, uso de fogos de artifícios, fogueiras, e práticas domésticas relacionadas à cozinha e uso de extensões ou pinos Ts, além de fatores socioeconômicos desfavoráveis, violência e condições clínicas, como crises convulsivas5-7. Dados mundiais apontam os acidentes como a principal causa das queimaduras8. No Brasil, estudos apontam o álcool como principal fator causal9-12. Em Sergipe, a escaldadura se caracteriza como o principal agente, seguida pela chama direta e contato com superfície superaquecida7.

Uma análise retrospectiva das etiologias de queimaduras nos pacientes internados no Hospital de Urgência de Sergipe mostra que o álcool líquido respondia por 12% das queimaduras numa amostra de 1314 pacientes13. As maiores vítimas das queimaduras por álcool líquido são os adultos, diferentemente da escaldadura, da qual as crianças são as maiores vítimas. Tal conclusão se deve à maior exposição aos riscos ocupacionais entre adultos14.

Um estudo sobre acidentes envolvendo o gás liquefeito de petróleo (GLP) feito na China apontou 1898 casos de queimadura por este fator causal. Desses, 74,08% ocorreram em domicílio, sendo o vazamento do gás a ocorrência mais comum15. Em estudo realizado na Índia, de 731 queimaduras, 20% foram causadas pelo GLP. Destas, 70% ocorreram por vazamento de gás e 25,5% por negligência durante prática culinária16.

O ano de 2017 foi um marco histórico nas variações dos preços de combustíveis no Brasil: o preço do GLP (gás de cozinha) teve o maior aumento em 15 anos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), ocorreu aumento de R$ 20,00 durante um ano. O estado de Sergipe apresenta valores ainda maiores do que as médias nacionais, fato que dificulta o acesso de alguns grupos populacionais ao combustível17.

Dessa forma, essa mudança nos valores de GLP leva a crer que este influenciou no aumento do número de queimaduras por líquidos inflamáveis utilizados em substituição ao GLP para preparo alimentar, visto que ele está presente em 80% das residências brasileiras com finalidade de cozimento, segundo o SindiGás. Por consequência, percebe-se a necessidade dos preços do GLP ao consumidor serem baixos, seja por renúncia do Governo à sua parte da renda dos contratos de partilha de produção, seja por com subsídios diretos aos consumidores ou congelamento de preços por períodos prolongados18.

Neste sentido, estudos epidemiológicos representam um instrumento para o desenvolvimento de políticas de saúde pública, principalmente no âmbito da prevenção e promoção da saúde da população. Isto posto, o presente estudo intenta relacionar a referida elevação de preços com modificações no perfil epidemiológico dos agentes etiológicos das queimaduras nos pacientes internados na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), no ano de 2017.


MÉTODO

Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, utilizando dados do sistema de registro de Cirurgia Plástica da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, referência do estado em atendimento ao paciente queimado. Os dados coletados são referentes às vítimas de queimaduras admitidas no serviço de Cirurgia Plástica da referida unidade durante o período de janeiro a dezembro de 2017 e 2016. Além disso, foram utilizados os dados da ANP sobre os valores mensais do GLP referente a 2017. Foram cruzados os aumentos mensais do preço do combustível com a incidência de queimaduras por líquidos inflamáveis no ano de 2017.

Os pacientes incluídos nesse estudo foram aqueles que estiveram internados no centro supracitado no período de janeiro a dezembro de 2017. Foram excluídos do trabalho os pacientes internados para correção de sequelas, por afecções dermatológicas que não queimaduras e aqueles em cujo prontuário não constava o agente causal da queimadura.

A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Sergipe e autorizada sob registro nº 21829813000005546 e pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), bem como seguindo as normas da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva e quantitativa, utilizando-se os programas Microsoft Excel 2016 e R Core Team 2019, respectivamente. Os resultados foram apresentados em números absolutos e porcentagens. O cálculo estatístico quantitativo foi feito com base no Coeficiente de correlação de Pearson, calculado pela fórmula:




RESULTADOS

No ano investigado, 2017, relativo à distribuição por sexo, as mulheres apresentaram pequena preponderância nas queimaduras por combustíveis, com 23 acometidas (51,1%), e os homens responderam por 49,9%, com 22 casos.

Em relação à faixa etária, a maioria dos acometidos por combustíveis foram os adultos entre 18 e 59 anos, com 30 casos (66,67%). As crianças e adolescentes foram o segundo grupo mais acometido, com 10 (22,22%) pacientes e os idosos com 5 pacientes (11,11%) (Figura 1).


Figura 1 - Distribuição etária das queimaduras por líquidos inflamáveis.



A incidência queimaduras por líquidos inflamáveis foi variável ao longo dos meses. O mês que apresentou maior proporção de queimaduras por esse agente foi dezembro, com 52,94% do total de agentes causais. Os meses de maio e outubro também apresentaram grande preponderância, com 33,3% e 29,17%, respectivamente (Figura2). Entretanto, não é registrada a diferenciação do tipo de álcool (combustível ou de limpeza) utilizado pelos pacientes nos acidentes ocorridos.


Figura 2 - Distribuição mensal das queimaduras por líquidos inflamáveis.



Geograficamente, essas queimaduras ocorreram majoritariamente na capital. Aracaju foi responsável por 53,3%, com 24 pacientes, e os municípios do interior representam 46,7% dos casos, com 21 pacientes. Não foram internados pacientes de outros estados com queimaduras por tal causa.

O ano de 2017 apresentou grande aumento do preço do GLP vendido à população sergipana. O mês de maior custo do GLP foi dezembro, no qual a média se aproximou de R$ 80,00 - um aumento de aproximadamente R$ 20,00 em relação a janeiro do mesmo ano. A maior parte do valor final ao consumidor se deve aos impostos sobre o valor do produtor (Figura3).


Figura 3 - Média mensal de preços do gás liquefeito de petróleo (GLP)em Sergipe, em 2017. Fonte: Agência Nacional do Petróleo (ANP)



O ano de 2016, utilizado para análise comparativa, trouxe um total de 34 pacientes por queimaduras causadas por líquidos inflamáveis. Desses, 22 (64,71%) eram do sexo masculino e 12 (35,29%) eram do sexo feminino.

A faixa etária mais acometida no ano de referência foi a de adultos entre 18 e 59 anos, com 30 (88,24%) casos, seguida dos menores de 18 anos, representados por 6 (15%) internações. Não houve internação de maiores de 60 anos pelas causas analisadas.

Quanto à localização, 13 (38%) casos foram procedentes da capital, Aracaju, enquanto 21 (62%) ocorreram em cidades do interior do Estado e foram encaminhados para internamento na capital.

No período de janeiro a dezembro de 2016, ocorreram 12 casos de queimaduras por álcool líquido. Em 2017, foi constatado um aumento de mais de 233% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 28 casos relatados isoladamente por essa causa.

A análise de correspondência linear entre dois dados quantitativos, utilizando o coeficiente de Pearson, apresenta um resultado positivo de 0,79886. Este valor indica uma correlação forte entre as variáveis (Tabela 1).




DISCUSSÃO

A escaldadura e a chama direta se mantêm como as principais causas de queimaduras nos principais serviços e estudos, nacionais e internacionais. Esse fato condiz com os dados do presente trabalho, visto que, apesar da alta prevalência, os líquidos inflamáveis ainda não ocuparam o primeiro lugar7. Contudo, na unidade de estudo, os líquidos inflamáveis representam um percentual muito alto em relação a outros estudos nacionais9.

Na referida unidade, as queimaduras por líquidos inflamáveis foram, em sua maioria, ocasionadas por álcool líquido (82,2% dos casos). Esse dado concilia com outro estudo nacional de uma unidade do Sudeste do país, em que esse agente representou 53% dos líquidos inflamáveis, porém com uma preponderância muito maior10. Deve-se ressaltar aqui a utilização da combustão do álcool como meio de aquecimento, tanto de residências, nos meses mais frios, como aquecimento alimentar. Fato, este, culturalmente forte em nossa região.

Outro estudo, relativo a queimaduras por álcool líquido na unidade aqui estudada, demonstrou a prevalência de 12% das queimaduras por álcool líquido num período de 4 anos e meio, o que por si já expressa o aumento de 5,87% no período avaliado no presente trabalho16. Um dado ainda mais alarmante é o aumento das queimaduras por essa causa em relação ao mesmo período do ano anterior, correspondendo a um crescimento maior que 366%.

No que concerne à distribuição por sexo, há maior prevalência do sexo feminino, o que diverge o estudo anterior e um outro estudo brasileiro. Neste sentido, a preponderância sobre sexo masculino pode ser justificada pelo uso doméstico dado ao álcool líquido, já que, nas epidemiologias com maior predomínio de homens, os acidentes se relacionam às atividades laborais10,16. Ressalta-se, aqui, também a questão cultural. Fruto de uma sociedade patriarcal, na qual os serviços domésticos cabem, quase que exclusivamente, às mulheres, as colocando, portanto, como mais susceptíveis a este tipo de acidente.

Com relação à faixa etária de acometimento, o padrão se manteve em relação ao estudo prévio, com predomínio dos adultos referindo-se aos mais acometidos. Contudo, um fato atentado é o aumento da população idosa entre os acometidos pelas queimaduras por álcool líquido. No estudo de 4 anos e meio, apenas 3 eram idosos; já no presente, 5 pacientes idosos foram acometidos por queimaduras decorrentes de líquidos inflamáveis em um único ano, o que revela um aumento de 66% de queimaduras por agentes inflamáveis nessa faixa etária16.

Ressalta-se que é fundamental associar os preços mais altos do GLP com a maior prevalência de queimaduras por líquidos inflamáveis, tal qual pode ser observado no mês de dezembro. Apesar do comportamento variável da incidência desse agente causal nos últimos 3 meses do ano, eles apresentaram-se altos, adequando-se aos maiores valores do GLP relativos aos demais meses, exceto abril.


CONCLUSÃO

Neste estudo, é evidente que o ano de 2017 foi um marco no que diz respeito às queimaduras por líquidos inflamáveis, especialmente o álcool líquido. Sendo assim, o crescimento da incidência possui relação direta com o aumento dos preços do GLP (gás de cozinha), fato que corrobora com o uso doméstico de álcool líquido e prevalência feminina entre os pacientes acometidos por esse agente causal.

Tal circunstância demonstra o impacto das variáveis econômicas e sociais nas resultantes epidemiológicas de saúde. Diante disso, e de este ser um fator que não pode ser diretamente modificado pela população, as medidas preventivas continuam como as prioritárias para a redução da incidência das queimaduras e de outros acidentes que elevam a morbidade e mortalidade por causas externas.


REFERÊNCIAS

1. Padua GAC, Nascimento JM, Quadrado ALD, Perrone RP Silva Junior SC. Epide-miologia dos pacientes vítimas de queimaduras internados no Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de Santos. Rev Bras Cir Plást. 2017;32(4):550-5.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergências das queimaduras. Brasília: Ministério da Saúde; 2012 [acesso 2018 Fev 25]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_tratamento_emergencia_queimaduras.pdf

3. Dutra JPS, Custódio SR, Piccolo N, Daher RP. Estudo clínico-epidemiológico de pacientes queimados internados em uma unidade de terapia intensiva em Goiás. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):87-93.

4. Barbosa GS, Oliveira DMS, Araújo LA, Carneiro SR, Rocha LSO. Características clínicas e fatores associados aos óbitos de indivíduos queimados em um Centro de Referência de Ananindeua-PA. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(2):104-9.

5. de Oliveira LCF, de Souza MCA. Fatores de risco de queimaduras domésticas: conhecimento de profissionais de Unidades Estratégia Saúde da Família. Rev Saúde. 2019;10(1):9-14.

6. Castro ANP, Silva DMA, Vasconcelos VM, Lima Júnior EM, Camurça MNS, Martins MC. Sentimentos e dúvidas do paciente queimado em uma unidade de referência em Fortaleza-CE. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(3):159-64.

7. Santos Junior RA, Silva RLM, Lima GL, Cintra BB, Borges KS. Perfil epidemiológico dos pacientes queimados no Hospital de Urgências de Sergipe. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4):251-5.

8. Jeschke MG, Kamolz LP Sjoberg F Wolf SE, eds. Handbook of Burns Volume 1. Acute Burn Care. Wien: Springer; 2012.

9. Santos GP Freitas NA, Bastos VD, Carvalho FF Perfil epidemiológico do adulto internado em um centro de referência em tratamento de queimaduras. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):81-6.

10. Dias LDF, Oliveira AF, Juliano Y Ferreira LM. Unidade de Tratamento de Queimaduras da Universidade Federal de São Paulo: estudo epidemiológico. Rev Bras Cir Plást. 2015;30(1):86-92.

11. Francisconi MHG, Itakussu EY Valenciano PJ, Fujisawa DS, Trelha CS. Perfil epidemio-lógico das crianças com queimaduras hospitalizadas em um Centro de Tratamento de Queimados. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(3):137-41.

12. Lima LS, Araújo MAR, Cavendish TA, Assis EM, Aguiar G. Perfil epidemiológico e antro-pométrico de pacientes internados em uma unidade de tratamento de queimados em Brasília, Distrito Federal. Com Ciênc Saúde. 2010;21(4):301-8.

13. Oliveira Leite VH, Fraga Resende L, Souza ME, Ingrid Xavier de-Assis, Souza Borges K, Cintra B. Acidentes por queimadura com álcool líquido em Unidade de Tratamento de Queimados em Sergipe. Rev Bras Queimaduras. 2016;15(4):235-9.

14. Freitas MS, Machado MM, Moraes RZC, Sousa AH, Aragão LHFB, Santos Júnior RA, et al. Características epidemiológicas dos pacientes com queimaduras de terceiro grau no Hospital de Urgências de Sergipe. Rev Bras Queimaduras. 2015;14(1):18-22.

15. Jun R, Ho JK, Han C. A 5-year retrospective study of liquefied petroleum gas-related burn patients in China. Abstracts from the 12th Asia Pacific Burn Congress: Singapore. Burns Trauma. 2019;7(1):27.

16. Ahuja RB, Dash JK, Shrivastava P. A comparative analysis of liquefied petroleum gas (LPG) and kerosene related burns. Burns. 2011;37(8):1403-10.

17. Brasil. Agência Nacional do Petróleo. Superintendência de Defesa da Concorrência, Estudos e Regulação Econômica - SDR [acesso 2018 Fev 25]. Disponível em: http://www.anp.gov.br/wwwanp/images/Precos/Precos_ao_consumidor/2017/Margens_Rev_e_Distr_por_estado_Dezembro17_P13-Grafico.pdf

18. Gomes L. Novo mercado e impacto nos preços naturais de gás natural. In: Boletim Energético. Rio de Janeiro: FGV Energia; 2019.









Recebido em 14 de Novembro de 2019.
Aceito em 5 de Junho de 2020.

Local de realização do trabalho: Hospital de Urgência de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil.

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver.


© 2024 Todos os Direitos Reservados